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Publicada em 02 de Setembro de 2024 às 14:54

Eleição em Gravataí tem três candidatos à prefeitura

Todos os concorrentes ao cargo de prefeito já governaram a cidade, que é o 6º maior colégio eleitoral do RS

Todos os concorrentes ao cargo de prefeito já governaram a cidade, que é o 6º maior colégio eleitoral do RS

Flávio Luciano Ribeiro/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
O município de Gravataí terá uma disputa enxuta para a prefeitura nas eleições municipais. Afinal, o 6º maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul terá que decidir entre três opções de candidatos à majoritária. A disputa será protagonizada por chapas encabeçadas por MDB, PSDB e PT, todas lideradas por nomes que já governaram a cidade. 
O município de Gravataí terá uma disputa enxuta para a prefeitura nas eleições municipais. Afinal, o 6º maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul terá que decidir entre três opções de candidatos à majoritária. A disputa será protagonizada por chapas encabeçadas por MDB, PSDB e PT, todas lideradas por nomes que já governaram a cidade
O atual prefeito Luiz Zaffalon (PSDB) buscará a reeleição. Seu candidato a vice será o atual ocupante do cargo, Levi Lorenzo Melo (Podemos), conhecido como Dr. Levi. A chapa, no entanto, concorre por partidos diferentes daqueles que os elegeram em 2020. À época, Zaffalon concorreu pelo MDB e Levi pelo Republicanos. Sua coligação é a que soma o maior número de partidos: federação PSDB/Cidadania, Podemos, Republicanos, PP, União Brasil, PSD, PL, Novo, PRD e PRTB.
Após ter perdido o Executivo com a mudança de partido de Zaffalon, o MDB busca recuperar a prefeitura. O partido estava no poder desde 2011, quando Acimar Silva foi eleito indiretamente após a cassação da então prefeita e do seu vice. Os nomes escolhidos para o pleito foram Marco Alba (MDB) como cabeça de chapa e Thiago de Leon (PDT) como vice. À coligação PDT e MDB, somou-se o Agir.
A terceira chapa ao pleito tem como candidato à prefeitura Daniel Bordignon (PT), com o vice Diego da Veiga Lima (PSB). O último é o único dos candidatos à majoritária que nunca concorreu anteriormente em uma eleição. A coligação inclui o PSB, a federação PSOL/Rede e a federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV.
Enquanto isso, nas eleições proporcionais, foram inscritos no TSE 334 candidatos às 21 cadeiras da Câmara Municipal de Gravataí

O que dizem os planos de governo

Todos os três candidatos já registraram seus planos de governo conjuntamente às suas candidaturas. O dos concorrentes à reeleição é o menor deles, com 25 páginas. Os demais são mais volumosos, sendo o do PT/PSB com 43 laudas e o do MDB/PDT com 49. Um tema em comum entre os documentos é o enfoque nas mudanças climáticas, visando implementar um Plano de Drenagem que está em fase de finalização.
Em busca da reeleição, Zaffalon e Levi elencam seis temas que foram prioridade durante sua gestão, incluindo uma reforma da previdência municipal, ajustes em carreiras do funcionalismo público e obras em escolas municipais. Para um possível próximo mandato, os candidatos focam em continuar e ampliar as iniciativas já realizadas.
O MDB, tentando retomar a prefeitura junto ao PDT, inicia seu plano de governo retomando os feitos de seus governos anteriores. A listagem das iniciativas ocupa grande parte do documento, que tem 16 das 49 páginas focadas em projetos futuros. Entre as propostas estão a implementação de tecnologias na educação e a ampliação da Orla do Rio Gravataí. Há uma sessão específica de combate aos alagamentos e melhoria da infraestrutura urbana.
A chapa formada por PT e PSB, por sua vez, aposta em apontar uma “necessidade de mudança”, citando pontos vistos por eles como críticos da administração pública municipal. Também há uma menção específica no documento à criação de um sistema de proteção contra enchentes e alagamentos e a políticas de preservação do Rio Gravataí.

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