Em votação na tarde desta terça-feira (30) na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei enviado pelo Executivo gaúcho, que reestrutura carreiras de diversos setores do funcionalismo público estadual, também afeta o meio empresarial. Entre os fatores que contribuem para o posicionamento contrário ao projeto do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), estão o tempo de leitura da proposta pelos deputados e o impacto fiscal nos próximos anos.
Segundo a presidente do IEE, Paola Magnani, caso seja aprovado, o projeto terá um impacto fiscal de R$ 8,1 bilhões e vai acarretar no aumento de impostos em um período de curto e médio prazo. “Não tem como o Estado não fazer o aumento de impostos para pagar essa conta”, argumenta a presidente do IEE, Paola Magnani.
Segundo a presidente do IEE, Paola Magnani, caso seja aprovado, o projeto terá um impacto fiscal de R$ 8,1 bilhões e vai acarretar no aumento de impostos em um período de curto e médio prazo. “Não tem como o Estado não fazer o aumento de impostos para pagar essa conta”, argumenta a presidente do IEE, Paola Magnani.
Enquanto servidores públicos reivindicam reajuste salarial igualitário na Praça da Matriz, do lado de dentro da Assembleia, o IEE, em grupo de 10 pessoas, também se mostra contra o projeto em votação. Conforme Magnani, a proposta exige mais cuidado e tempo de análise. “Essa questão precisa ser revista com mais cuidado, não apenas 72h, é um impacto muito grande na vida dos gaúchos que deve ser levado em consideração”, afirma.
Há duas semanas, o Executivo gaúcho retirou os projetos originais, sob argumento de que os deputados teriam pouco tempo para analisar os textos, e protocolou apenas um, que prevê reajustes salariais a diversas categorias do funcionalismo. O governo Eduardo Leite (PSDB) estuda a reforma administrativa no Estado desde o início do ano, mas a pauta passou a ser priorizada apenas depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.