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Publicada em 30 de Julho de 2024 às 16:32

Servidores públicos reivindicam mudanças em projeto de reforma administrativa de Leite

Servidores de diversas regiões do RS reivindicam, principalmente, reajuste salarial igualitário

Servidores de diversas regiões do RS reivindicam, principalmente, reajuste salarial igualitário

Fabrine Bartz/Especial/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Servidores públicos de pelo menos cinco órgãos estaduais reivindicam, na Praça da Matriz, reajuste salarial igualitário no Projeto de Lei que reestrutura carreiras, que está em votação nesta terça-feira (30), na Assembleia Legislativa, em meio ao recesso parlamentar. Além de reajustes igualitários, manifestantes se mostraram contrários à proposta do governo do Rio Grande do Sul. Na educação, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) busca que tanto os professores quanto os funcionários da área da limpeza e as secretarias recebam o mesmo reajuste salarial. “Dessa vez, não somos contra o projeto. Até o momento é a melhor opção em anos, mas buscamos a inclusão de todos. A escola não abre sem todas as funções”, ressalta o diretor do Cpers de Caxias do Sul, David Carnizella.
Servidores públicos de pelo menos cinco órgãos estaduais reivindicam, na Praça da Matriz, reajuste salarial igualitário no Projeto de Lei que reestrutura carreiras, que está em votação nesta terça-feira (30), na Assembleia Legislativa, em meio ao recesso parlamentar. Além de reajustes igualitários, manifestantes se mostraram contrários à proposta do governo do Rio Grande do Sul.

Na educação, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) busca que tanto os professores quanto os funcionários da área da limpeza e as secretarias recebam o mesmo reajuste salarial. “Dessa vez, não somos contra o projeto. Até o momento é a melhor opção em anos, mas buscamos a inclusão de todos. A escola não abre sem todas as funções”, ressalta o diretor do Cpers de Caxias do Sul, David Carnizella.
Desde às 9h, o grupo, formado por 10 profissionais de Caxias, está na Praça, em frente à Assembleia. Funcionários do Cpers de outras regiões do Estado como Santa Maria também marcam presença nesta tarde no local.

Ao som de “Andar com fé eu vou”, de Gilberto Gil, buzinas e aplausos, centenas de servidores reforçam que sairão do local apenas quando for encerrada a votação, incluindo profissionais da Polícia Civil. “Estamos reivindicando a melhora do índice da recomposição da inflação que o governador Eduardo Leite ofereceu para nós”, explica a presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia (Ugeirm) Neiva Carla Back Leite. De acordo com ela, o salário da categoria está defasado em mais de 40%.
Já os analistas da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) buscam um plano de carreira novo. Com 12 anos de casa, Gilson Nunes Rosa Júnior lamenta que não recebeu nenhuma promoção. “Buscamos uma forma de valorizar os servidores públicos. A PGE é notabilizada pelo trabalho de contenção das dívidas do Estado”.
Após longo período de discussões dos deputados estaduais sobre o projeto do governo Eduardo Leite de reforma administrativa, a Assembleia Legislativa convocou uma sessão extraordinária em sequência para a apreciação da matéria. Como a extraordinária teve início às 14h15min, nova sessão teve de ser convocada pelo limite de quatro horas de plenário. Assim, os parlamentares poderão debater e votar a proposta do Executivo até 22h15min desta terça.

Movimentos buscam direitos à moradia

Moradas com dignidade é um direito humano” estampava a camiseta de parte dos manifestantes da Praça da Matriz, na tarde desta terça-feira. Movimentos de diferentes partes do Rio Grande do Sul aproveitaram a votação da reforma administrativa para cobrar do governo de Eduardo Leite recursos destinados à população atingida pelas enchentes.

Há cinco anos em Porto Alegre, a venezuelana Alejandra Gomes faz parte de uma ocupação próxima ao Cais Mauá. “Continuamos na ocupação, estamos em três pessoas e o local foi todo afetado”, lamenta.

Representantes do Movimento União pela Moradia Popular, representado pela Ocupação Periferia do Centro e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia também estavam presentes no local.

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