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Publicada em 26 de Julho de 2024 às 22:05

Bolsonaro: se reforma tributária for aprovada, produtores vão quebrar ou sonegar

"Parte daqueles que produzem terão duas alternativas: quebrar ou sonegar", disse o ex-presidente em Porto Alegre

"Parte daqueles que produzem terão duas alternativas: quebrar ou sonegar", disse o ex-presidente em Porto Alegre

evandro oliveira/jc
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Bolívar Cavalar
O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve presente nesta sexta-feira (26) em Porto Alegre na convenção partidária de seu partido, o Partido Liberal (PL), que lançou a candidata a vice-prefeita, Betina Worm, na chapa que busca a reeleição de Sebastião Melo (MDB) na Capital. Na ocasião, Bolsonaro discursou para apoiadores, declarou apoio às candidaturas de Melo e Worm e realizou ataques ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ex-presidente Jair Bolsonaro esteve presente nesta sexta-feira (26) em Porto Alegre na convenção partidária de seu partido, o Partido Liberal (PL), que lançou a candidata a vice-prefeita, Betina Worm, na chapa que busca a reeleição de Sebastião Melo (MDB) na Capital. Na ocasião, Bolsonaro discursou para apoiadores, declarou apoio às candidaturas de Melo e Worm e realizou ataques ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro abordou no evento a proposta de reforma tributária que atualmente está no Senado e deve ser um dos principais temas de debate no Congresso Nacional no segundo semestre de 2024. Conforme o ex-presidente, se o texto for aprovado, parte dos empresários brasileiros irão falir ou terão que sonegar impostos.
 “Temos esta proposta de reforma tributária agora, e se ela for aprovada no Senado, parte daqueles que produzem terão duas alternativas: quebrar ou sonegar. E sei que vocês não querem isso e espero que o Senado corrija mais ainda esta proposta que começou na Câmara”, disse Bolsonaro a apoiadores. Ainda sobre a proposta de reforma tributária, ele completou: “Sempre tive como lema, ao longo de 28 anos como deputado federal, quando tinha dúvida, olhava para o painel: se o PT votava sim, eu votava não”.
O ex-presidente também fez referência a uma fala recente do presidente da Venezuela Nicolás Maduro - a quem Bolsonaro já realizou diversas críticas -, em que disse que as urnas brasileiras não são auditadas. "Até o Maduro deu um passinho à direita. Eu até o chamei de ‘my friend’ (meu amigo, em inglês)", afirmou o ex-chefe do Executivo federal em tom de brincadeira. Bolsonaro complementou: "Celso Amorim (assessor especial para a política externa do governo Lula) também disse que o que o Maduro disse foi apenas uma crítica construtiva. Olha, quando ele fala é uma crítica, e quando eu falo é crime?”.
Ainda na convenção partidária do PL, Bolsonaro falou sobre a condução de seu governo diante da pandemia de Covid-19, e disse "não ter errado em nenhuma observação" sobre a doença.  “O mundo passou por uma pandemia, e quis o destino que caísse no meu mandato buscar soluções para isso, e fizemos a nossa parte. Ouso dizer que não errei em nenhuma observação sobre a Covid. Principalmente respeitando aqueles que devem estar na vanguarda da solução deste problema, que é a classe médica do Brasil”, afirmou o ex-presidente.

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