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Publicada em 26 de Julho de 2024 às 20:47

Lula recebe Dilma no Alvorada, pela 1ª vez desde o impeachment

Esta é a primeira vez dela no palácio, desde que deixou a presidência por impeachment, em 2016

Esta é a primeira vez dela no palácio, desde que deixou a presidência por impeachment, em 2016

Alexey DANICHEV/SPUTNIK/AFP/JC
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Folhapress
O presidente Lula (PT) recebeu na tarde desta sexta-feira (26) a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada. Esta é a primeira vez dela no palácio, desde que deixou a presidência por impeachment, em 2016.
O presidente Lula (PT) recebeu na tarde desta sexta-feira (26) a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada. Esta é a primeira vez dela no palácio, desde que deixou a presidência por impeachment, em 2016.
O encontro ocorreu fora da agenda de Lula e foi registrado nas redes sociais, à noite, com uma foto no X, antigo Twitter.
Ela deixou em 6 de setembro de 2016. Em frente à residência oficial, desceu do carro que a levava para a base aérea de Brasília para abraçar militantes do PT e integrantes de movimentos sociais que fizeram um pequeno ato em homenagem à sua despedida.
Sob gritos de "Dilma guerreira do povo brasileiro", Dilma voltou ao carro e deixou a capital seis dias após seu impeachment ser aprovado pelo Senado. Ela embarca nesta tarde para Porto Alegre em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Hoje, ela é presidente do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), o banco do grupo de nações emergentes Brics. Ela assumiu o posto em Xangai (China) em março do ano passado.
A ex-presidente participou, na segunda-feira, da abertura do evento States of the Future (Estados do Futuro), na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no centro do Rio. Trata-se de uma programação paralela do G20, segundo o banco.
Na ocasião, ela defendeu que países como o Brasil não podem se transformar em "meros consumidores" de inovações industriais e tecnológicas. Na visão de Dilma, caso as economias emergentes não avancem no desenvolvimento dessa área, serão "condenadas" a ser exportadoras de commodities.
"Nós, países em desenvolvimento ou economias emergentes, caso do Brasil, não podemos nos transformar em meros consumidores das inovações tecnológicas que esta quarta revolução industrial e tecnológica produzirá", disse Dilma.
"Caso façamos isso, seremos meros consumidores passivos, condenados a ser, nesta etapa decisiva da humanidade, exportadores de commodities", completou a ex-presidente, que recebeu aplausos da plateia.

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