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Publicada em 23 de Julho de 2024 às 15:30

Contra pacote de Eduardo Leite, forças de segurança protestam por reajuste maior e melhorias na carreira

Servidores consideram reajuste de 12,49% insuficiente e criticam implementação escalonada

Servidores consideram reajuste de 12,49% insuficiente e criticam implementação escalonada

Polícia Civil/Imprensa/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Os profissionais de segurança pública iniciaram nesta terça-feira (23) uma mobilização em protesto à proposta de reajuste salarial apresentada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) na última semana. O aumento de 12,49% sugerido no projeto de lei seria implementado de maneira escalonada, em três parcelas, pagas a partir do ano que vem. A categoria considera o percentual insuficiente em relação à defasagem salarial dos trabalhadores e reclama do parcelamento.
Os profissionais de segurança pública iniciaram nesta terça-feira (23) uma mobilização em protesto à proposta de reajuste salarial apresentada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) na última semana. O aumento de 12,49% sugerido no projeto de lei seria implementado de maneira escalonada, em três parcelas, pagas a partir do ano que vem. A categoria considera o percentual insuficiente em relação à defasagem salarial dos trabalhadores e reclama do parcelamento.
A Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep) realizou uma assembleia nesta segunda-feira (22) em que determinou por adotar medidas de protesto. Assim, os delegados estão recusando participar das reuniões do programa RS Seguro da Secretaria de Segurança Pública do Estado e também a desempenhar atribuições originárias da Polícia Federal em crimes eleitorais das eleições municipais, que acontecem em outubro, com as quais os servidores estaduais auxiliam.
Além disso, há uma semana a categoria têm realizado outras formas de protesto. Entre elas, a recusa em conceder entrevistas sobre operações policiais, a paralisação das publicações em redes sociais referentes ao trabalho desempenhado e a suspensão da docência em cursos de formação e aperfeiçoamento da Academia de Polícia (Acadepol).
Outra pauta que tem sido levantada pelo Sindicato da Polícia Penal do Rio Grande do Sul (Sindppen) é referente às condições de trabalho. Conforme o líder sindical Cláudio Dessbesell, há um efetivo baixo de profissionais, sobrecarregando os policiais penais em exercício. Uma medida que vêm sendo criticada pela categoria é a retirada de cerca de mil policiais militares das instituições prisionais.
Na manhã desta terça-feira (23), o sindicato pendurou faixas de protesto em passarelas de Porto Alegre e Canoas. Nelas, acusam o sistema prisional de estar “à beira do colapso”, além de pedirem reposição salarial e aumento de efetivo.
 

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