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Publicada em 04 de Julho de 2024 às 18:39

A três meses da eleição, Porto Alegre tem sete pré-candidatos à prefeitura

Partidos entram na reta final para definição de candidaturas

Partidos entram na reta final para definição de candidaturas

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Ana Carolina Stobbe, Bolívar Cavalar
Com o primeiro turno das eleições municipais marcado para ocorrer daqui a três meses, em 6 de outubro, os partidos entram na reta final para a definição dos nomes que serão lançados para concorrer a cargos eletivos em Porto Alegre. Enquanto algumas chapas para prefeito e vice já estão consolidadas, há siglas que seguem sem confirmar os candidatos à majoritária. As legendas têm pouco mais de um mês para acertar a composição das candidaturas, tendo em vista que o prazo para registros junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 15 de agosto.
Com o primeiro turno das eleições municipais marcado para ocorrer daqui a três meses, em 6 de outubro, os partidos entram na reta final para a definição dos nomes que serão lançados para concorrer a cargos eletivos em Porto Alegre. Enquanto algumas chapas para prefeito e vice já estão consolidadas, há siglas que seguem sem confirmar os candidatos à majoritária. As legendas têm pouco mais de um mês para acertar a composição das candidaturas, tendo em vista que o prazo para registros junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é 15 de agosto.
O atual chefe do Executivo da Capital, Sebastião Melo (MDB), já anunciou que irá concorrer à reeleição. A questão a ser definida é quem será o seu vice, pois o atual, Ricardo Gomes (sem partido, ex-PL), optou por não postular novamente ao cargo. A tendência é que o PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, indique outro candidato para compor a chapa de Melo, mas o nome ainda não está estabelecido.
Maria do Rosário (PT), apontada em pesquisas eleitorais como principal concorrente do atual prefeito ao Paço Municipal, já está confirmada na disputa. A chapa é a única completa. A vice da petista será Tamyres Figueira (PSOL). A coligação para a disputa à prefeitura reúne as federações partidárias PT/PCdoB/PV e PSOL/Rede. Assim, os demais partidos que compõem estes grupos apoiam a candidatura da petista e integram a sua coordenação de campanha.
Aliás, a questão das federações partidárias traz novas dinâmicas e desafios aos partidos que as integram. Elas consistem na união de uma ou mais siglas que, legalmente, funcionam como um partido único. Ou seja, devem realizar um acordo no lançamento das candidaturas, pois não podem disputar eleições como concorrentes.
Além das federações que integrarão a chapa de Maria do Rosário em Porto Alegre, há a federação PSDB/Cidadania, que ainda apresenta indefinições sobre os nomes que serão apresentados para concorrer ao Executivo da Capital. A vontade do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) é que os tucanos indiquem um candidato como cabeça de chapa. Entre os nomes ventilados pelo PSDB, se destacam o ex-deputado estadual Mano Changes (PSDB), o deputado estadual Kaká D'Ávila (PSDB) e o ex-prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior (2017 – 2020, PSDB). Além disso, é cogitada pelo Cidadania a candidatura da deputada federal Any Ortiz (Cidadania).
No campo da centro-esquerda, o PDT confirma a ex-deputada estadual Juliana Brizola como candidata à prefeitura da Capital, mas ainda não há definição de vice. Já na direita, o deputado estadual Felipe Camozzato será o candidato do Novo, que ainda busca apoio de outros partidos para compor chapa.
Também estão acertadas as pré-candidaturas ao Paço Municipal do deputado estadual Thiago Duarte, pelo União Brasil, e da auxiliar de enfermagem Fabiana Sanguiné, pelo PSTU. Além desses, a vereadora e atual vice-líder do governo Melo na Câmara Municipal, Cláudia Araújo, foi anunciada para concorrer pelo PSD, mas ainda cogita compor a base do prefeito Sebastião Melo. Nenhum desses pré-candidatos informou o vice que integrará a chapa.
Existem ainda os partidos que não lançarão nomes à majoritária em Porto Alegre, mas que já definiram apoio a pré-candidatos anunciados. Entre os que defendem a reeleição de Melo, está o Republicanos, o Podemos, o PRD e o Progressistas. No caso deste último, foi pleiteada uma vaga para vice do atual prefeito, mas a direção do partido na Capital acabou por entender que o indicado deve ser do PL "pela capilaridade e unidade do projeto". Mais à esquerda no espectro político, o PSB ainda não definiu se declarará suporte a Maria do Rosário (PT) ou Juliana Brizola (PDT).
 

Datas das convenções se aproximam

As convenções partidárias para definir os candidatos, tanto para cargos legislativos quanto para executivos, devem ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto e os nomes devem ser registrados no TSE até 15 de agosto. Em Porto Alegre, boa parte das siglas já agendaram as datas em que devem realizar as cerimônias.
O Podemos marcou sua convenção logo para o primeiro dia da abertura da janela, em 20 de julho. Em 27 de julho, estão previstas as convenções partidárias do Novo, PL e das federações PT/PCdoB/PV e PSOL/Rede. Já o MDB deve realizar em 3 de agosto. Os demais partidos ainda não anunciaram data.
As eleições municipais estão marcadas para ocorrer em todo o Brasil no dia 6 de outubro, das 8h às 17h (horário de Brasília). Nos municípios que podem ter segundo turno — com mais de 200 mil eleitores —, como é o caso de Porto Alegre, a data de votação é 27 de outubro, das 8h às 17h (horário de Brasília).

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