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Publicada em 24 de Junho de 2024 às 19:07

Leite se reunirá com Haddad em Brasília para discutir finanças do Estado

Governador deverá buscar soluções para a reposição fiscal do Estado

Governador deverá buscar soluções para a reposição fiscal do Estado

Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Em viagem a Brasília nesta terça-feira (25), o governador Eduardo Leite (PSDB) focará em discutir as finanças estaduais. Pela manhã, ele se reunirá no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para participar de uma audiência de conciliação sobre a dívida pública do Estado com a União. No entanto, durante a viagem, ele também se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) para discutir outros temas.
Em viagem a Brasília nesta terça-feira (25), o governador Eduardo Leite (PSDB) focará em discutir as finanças estaduais. Pela manhã, ele se reunirá no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para participar de uma audiência de conciliação sobre a dívida pública do Estado com a União. No entanto, durante a viagem, ele também se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) para discutir outros temas.
Leite afirma que tratará de diferentes pontos, além da dívida pública, com Haddad. "Tem uma série de pontos a serem tratados, aqueles que originariamente já cuidávamos, relacionados ao regime de recuperação fiscal, mas agora com o agravamento da crise e da calamidade", explicou o governador.
Com exclusividade ao Jornal do Comércio, o governador garantiu que um dos tópicos a serem abordados será a recuperação fiscal, o que é visto por ele como um "ponto crítico". "O Estado já perdeu de maio para cá R$ 1,5 bilhão, o que está impactando também nos municípios. A gente precisa ver também essa questão da recomposição das receitas ser encaminhada pelo governo (federal)", explicou.
Leite e Haddad têm realizado reuniões desde que as enchentes assolaram o Rio Grande do Sul. Em maio, eles negociaram a suspensão provisória da dívida do Estado por 36 meses, com a reincorporação dos valores ao final desse período no saldo devedor, sem juros.
Sobre esse tema, o governador também afirma que é favorável à extinção dos valores. "Nas condições de calamidade que a gente está vivenciando esse tema é muito importante e o reerguimento do Rio Grande do Sul passa também pela compreensão da solução do tema da dívida (pública)", defende.
 

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