O presidente Lula (PT) cobrou, nesta segunda-feira (17), maior agilidade na execução de plano para proteção da amazônia. E disse ainda que é preciso passar por cima dos manuais, ter menos burocracia. A declaração foi dada durante cerimônia no Palácio do Planalto de anúncio do aporte de R$ 318 bilhões para o plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas). O projeto foi instituído em julho do ano passado, mas só agora efetivou-se a entrada de recursos para realização de ações.
"Agora temos que fazer licitação para comprar coisas previstas no orçamento. Se levar mais um ano, vai terminar mandato sem colocar em prática nosso plano. Quero fazer apelo aos companheiros que vão executar: é preciso ser rápido, passar por cima dos manuais. É preciso tentar fazer as coisas acontecerem", disse o presidente.
"É importante que a gente apresse um pouco o processo de construção. Menos reunião, menos burocracia, menos papel e fazer as coisas acontecerem. Porque é o seguinte cara, o mandato é só de 4 anos, daqui a pouco a gente termina o mandato, não consegue executar, vem outro e não executa mais, dinheiro desaparece e acabou", completou.
Após o evento, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) minimizou a cobrança do presidente e disse que a ideia é apresentar resultado "no mais curto prazo". "O presidente nunca disse que nós não deveríamos seguir as etapas. Ele sempre recomenda que nós sigamos estritamente a lei, sobretudo a legislação de licitações. O que ele pede é que nós tenhamos uma atenção especial para que nós mantenhamos o ritmo dessas licitações e que possamos apresentar resultados no mais curto prazo, e certamente apresentaremos", disse.
Folhapress