A Federação Das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) reuniu boa parte das bancadas estadual e federal gaúcha na tarde desta segunda-feira (10) em busca de união para alinhar as pautas da reconstrução gaúcha a serem levadas à Brasília. Ao todo, a federação contabilizou 78 demandas que foram apresentadas ao parlamentares. A maioria é destinada ao governo federal.
Só para a sede da Fiergs, que foi atingida pelas águas da enchente, estima-se a necessidade de R$ 70 milhões a R$ 90 milhões. A federação exibiu um estudo dos impactos econômicos da tragédia climática na indústria do RS.
“Apesar de representarem apenas 19,1% dos municípios do Rio Grande do Sul, as cidades em estado de calamidade possuem uma alta representatividade econômica no Estado, especialmente no setor industrial: 52,2% do valor acrescentado bruto (VAB) do RS, 59% do VAB industrial, 50,9% dos estabelecimentos industriais, 55,3% dos empregos industriais, 66,2% das exportações da indústria e 57,6% da arrecadação de ICMS com atividades industriais”, diz um trecho do estudo.
Ainda segundo a Fiergs, os municípios em calamidade concentram quase a totalidade da produção de tabaco (99,9%) e de farmoquímicos e farmacêuticos (93,1%). Nestas cidades também estão 55,4% da massa salarial dos segmentos da indústria da transformação.
Dos 78 pedidos da Fiergs, o mais urgente é o acesso rápido e fácil a crédito e financiamento para reconstrução, sem burocracia, com taxas subsidiadas a empresas de todos os portes. Passados mais de 40 dias desde o início da calamidade no Estado, aumentam as reclamações em relação à burocracia para o acesso a recursos.
A federação também pede a criação de um Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, que seria o pagamento de um benefício, com redução proporcional da jornada de trabalho e do salário e a suspensão do contrato de trabalho.
Outro grande pleito das indústrias é a isenção de tributos por 36 meses - ou três anos - tanto para tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, CPP, IPI, IOF, II e tributos do Simples Nacional), estaduais (ICMS e ITCMD) e municipais (IPTU e ISS).
Na infraestrutura, demanda R$ 7 bilhões para reconstrução de estradas e a retomada urgente das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho. “Confesso que não posso entender como o aeroporto vai levar sete meses para ser reconstruído. Mas que história é essa? Esse negócio do aeroporto não está bem explicado”, questionou, indignado, o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao apresentar as demandas da entidade.
Presidente-eleito da Fiergs, Claudio Bier também cobrou celeridade: “as demandas são muitas. precisamos principalmente de crédito rápido e barato para essas empresas que estavam debaixo d'água até há pouco tempo e estão se recuperando. Sem empresas, não há empregos”, falou.
“Apesar de representarem apenas 19,1% dos municípios do Rio Grande do Sul, as cidades em estado de calamidade possuem uma alta representatividade econômica no Estado, especialmente no setor industrial: 52,2% do valor acrescentado bruto (VAB) do RS, 59% do VAB industrial, 50,9% dos estabelecimentos industriais, 55,3% dos empregos industriais, 66,2% das exportações da indústria e 57,6% da arrecadação de ICMS com atividades industriais”, diz um trecho do estudo.
Ainda segundo a Fiergs, os municípios em calamidade concentram quase a totalidade da produção de tabaco (99,9%) e de farmoquímicos e farmacêuticos (93,1%). Nestas cidades também estão 55,4% da massa salarial dos segmentos da indústria da transformação.
Dos 78 pedidos da Fiergs, o mais urgente é o acesso rápido e fácil a crédito e financiamento para reconstrução, sem burocracia, com taxas subsidiadas a empresas de todos os portes. Passados mais de 40 dias desde o início da calamidade no Estado, aumentam as reclamações em relação à burocracia para o acesso a recursos.
A federação também pede a criação de um Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, que seria o pagamento de um benefício, com redução proporcional da jornada de trabalho e do salário e a suspensão do contrato de trabalho.
Outro grande pleito das indústrias é a isenção de tributos por 36 meses - ou três anos - tanto para tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, CPP, IPI, IOF, II e tributos do Simples Nacional), estaduais (ICMS e ITCMD) e municipais (IPTU e ISS).
Na infraestrutura, demanda R$ 7 bilhões para reconstrução de estradas e a retomada urgente das operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho. “Confesso que não posso entender como o aeroporto vai levar sete meses para ser reconstruído. Mas que história é essa? Esse negócio do aeroporto não está bem explicado”, questionou, indignado, o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao apresentar as demandas da entidade.
Presidente-eleito da Fiergs, Claudio Bier também cobrou celeridade: “as demandas são muitas. precisamos principalmente de crédito rápido e barato para essas empresas que estavam debaixo d'água até há pouco tempo e estão se recuperando. Sem empresas, não há empregos”, falou.