O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou, na manhã desta quinta-feira (6), o município de Cruzeiro do Sul - mais especificamente o bairro Passo de Estrela, cujas 700 casas que compunham a comunidade foram destruídas pelas águas das enchentes de maio. Ao todo, 5,7 mil pessoas, ou 46% dos habitantes do município, perderam sua residência.
O mandatário veio ao Rio Grande do Sul mais do que para ver, mas para sentir o drama que vive a população gaúcha, como ele mesmo disse em rápido pronunciamento à imprensa. Lula garante que haverá todo o recurso e força necessária para a reconstrução, mas afirmou que essa reconstrução deve ocorrer de forma segura e planejada: locais com risco iminente de futuras enchentes não devem ser repovoados.
"Temos que reconstruir com muita responsabilidade. A gente não pode fazer imóveis em local vulneral a enchente. Eu falei aqui para as pessoas: a gente não pode fazer as casas aqui nesse lugar", declarou o presidente. Lula foi recebido por 11 famílias residente do bairro Passo de Estrela, com quem conversou, falou, mas principalmente ouviu.
"Está provado que esse lugar está reservado para a água. Quando a natureza fez o mundo, esse lugar estava reservado para água. Nós, humanos, ocupamos, sem saber, muitas coisas, e agora a natureza nos alertou", seguiu o presidente.
De acordo com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), que acompanha Lula desde Brasília, tendo inclusive viajado ao RS na mesma aeronave do presidente, o governo do Estado já identificou um possível local para o reassentamento das famílias da região e deve contratar um estudo de viabilidade junto à Univates.
"Sobre esta comunidade especificamente, a equipe do governo do Estado já está em campo fazendo a análise de um terreno próximo que é possível serem instaladas casas. Seriam 500 moradias. A Univates vai fazer a análise de risco desses terrenos e, se tivermos a certeza que são seguros, vamos fazer a desapropriação para encaminhar às moradias", afirmou Leite.
O mandatário veio ao Rio Grande do Sul mais do que para ver, mas para sentir o drama que vive a população gaúcha, como ele mesmo disse em rápido pronunciamento à imprensa. Lula garante que haverá todo o recurso e força necessária para a reconstrução, mas afirmou que essa reconstrução deve ocorrer de forma segura e planejada: locais com risco iminente de futuras enchentes não devem ser repovoados.
"Temos que reconstruir com muita responsabilidade. A gente não pode fazer imóveis em local vulneral a enchente. Eu falei aqui para as pessoas: a gente não pode fazer as casas aqui nesse lugar", declarou o presidente. Lula foi recebido por 11 famílias residente do bairro Passo de Estrela, com quem conversou, falou, mas principalmente ouviu.
"Está provado que esse lugar está reservado para a água. Quando a natureza fez o mundo, esse lugar estava reservado para água. Nós, humanos, ocupamos, sem saber, muitas coisas, e agora a natureza nos alertou", seguiu o presidente.
De acordo com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), que acompanha Lula desde Brasília, tendo inclusive viajado ao RS na mesma aeronave do presidente, o governo do Estado já identificou um possível local para o reassentamento das famílias da região e deve contratar um estudo de viabilidade junto à Univates.
"Sobre esta comunidade especificamente, a equipe do governo do Estado já está em campo fazendo a análise de um terreno próximo que é possível serem instaladas casas. Seriam 500 moradias. A Univates vai fazer a análise de risco desses terrenos e, se tivermos a certeza que são seguros, vamos fazer a desapropriação para encaminhar às moradias", afirmou Leite.
O presidente parece compenetrado do objetivo de evitar a construção de novas moradias em locais que possam vir a ser invadidos pelas águas no futuro. O discurso na agenda posterior, em Arroio do Meio, foi o mesmo.
"A lição que a gente tira disso é que temos que fazer as coisas com mais responsabilidade. Não temos o direito de refazer as casas das pessoas onde a água vai chegar. Temos que fazer casas mais seguras para as pessoas. Ter a certeza de que pode ter um outro problema climático, mas que a gente não pode mais ser vítima da enchente do (rio) Taquari", discursou.
O petista foi impactado por um história em particular, afinal, a relatou repetidamente em ambas agendas. Trata-se da casa do Seu Orlando. Segundo relatou Lula, Seu Orlando construiu, no bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, uma casa de dois andares, com uma estrutura resistente. Quando a cheia começou, seus vizinhos começaram a se retirar da região, convidaram-no a ir junto, mas Seu Orlando, confiante na resistência de sua moradia, preferiu ficar. Infelizmente a estrutura não resistiu à força da correnteza e ele e sua família foram levados pelo Rio Taquari.
"Nunca mais a gente vai colocar as pessoas para morar num lugar que elas vão correr risco de vida", prometeu o presidente, ao encerrar seu pronunciamento.
"A lição que a gente tira disso é que temos que fazer as coisas com mais responsabilidade. Não temos o direito de refazer as casas das pessoas onde a água vai chegar. Temos que fazer casas mais seguras para as pessoas. Ter a certeza de que pode ter um outro problema climático, mas que a gente não pode mais ser vítima da enchente do (rio) Taquari", discursou.
O petista foi impactado por um história em particular, afinal, a relatou repetidamente em ambas agendas. Trata-se da casa do Seu Orlando. Segundo relatou Lula, Seu Orlando construiu, no bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, uma casa de dois andares, com uma estrutura resistente. Quando a cheia começou, seus vizinhos começaram a se retirar da região, convidaram-no a ir junto, mas Seu Orlando, confiante na resistência de sua moradia, preferiu ficar. Infelizmente a estrutura não resistiu à força da correnteza e ele e sua família foram levados pelo Rio Taquari.
"Nunca mais a gente vai colocar as pessoas para morar num lugar que elas vão correr risco de vida", prometeu o presidente, ao encerrar seu pronunciamento.