Porto Alegre, sex, 18/04/25

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 28 de Maio de 2024 às 19:30

Comissão do Senado define sete projetos prioritários para o Rio Grande do Sul

Tragédia climática tem motivado a criação de diversas pautas no Congresso

Tragédia climática tem motivado a criação de diversas pautas no Congresso

Décio Marques/Divulgação/JC
Compartilhe:
Agência Brasil
A comissão externa criada no Senado para acompanhar a recuperação do Rio Grande do Sul definiu nesta terça-feira (28) sete projetos de lei (PLs) prioritários para casos de calamidades públicas ou de desastres climáticos, que devem ajudar o Estado. As medidas — que vão desde auxílios financeiros às vítimas até novas políticas nacionais — serão enviadas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para que ele decida, junto ao colégio de líderes, quais matérias devem ser apreciadas.
A comissão externa criada no Senado para acompanhar a recuperação do Rio Grande do Sul definiu nesta terça-feira (28) sete projetos de lei (PLs) prioritários para casos de calamidades públicas ou de desastres climáticos, que devem ajudar o Estado. As medidas — que vão desde auxílios financeiros às vítimas até novas políticas nacionais — serão enviadas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para que ele decida, junto ao colégio de líderes, quais matérias devem ser apreciadas.
"A comissão enviará ao presidente Rodrigo Pacheco uma lista de proposições legislativas consideradas prioritárias neste momento — virão outras, naturalmente, — para auxiliar na superação da situação de calamidade que vive o Rio Grande do Sul", disse o presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS). Pelo acordo feito entre os membros da comissão, cada senador escolheu um projeto para priorizar na análise do Senado.
Paim propôs a votação do PL 2.038/2024, que cria a Política Nacional para Deslocados Internos, voltada para pessoas obrigadas a abandonar suas casas em meio às emergências.
O relator da comissão, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), escolheu o PL 1.645/2024, que tipifica o crime de furto de comércios realizado em meio a saques em locais atingidos por calamidade pública.
A senadora Leila Barros (PDT-DF), por sua vez, defendeu a votação do PL 746/2019, que garante ao trabalhador vítima de desastre ambiental a manutenção como segurado da Previdência Social enquanto durarem os prejuízos da calamidade pública.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) priorizou o PL 1.580/2024, que estabelece medidas de auxílio em situações de calamidade, garantindo assistência financeira para vítimas de catástrofes climáticas.
Também ganhou prioridade o PL 1.760/2024, indicado pelo senador Ireneu Orth (PP-RS), que propõe auxílio financeiro para santas casas e hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul.
Jorge Kajuru (PSB-GO) selecionou o PL 1.800/2024, que institui a moratória de tributos federais, estaduais e municipais, além das obrigações de direito privado, dos municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Já o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) escolheu o PL 5.002/2023, que cria a Política Nacional de Gestão Integral de Riscos de Desastres.
O senador Espiridião Amim (PP-SC) foi o único que escolheu não indicar nenhum projeto, apesar de afirmar que defenderá no Senado a mudança nos encargos financeiros e do montante da dívida do Rio Grande do Sul. Paim então sugeriu a análise do PLS 561/2015, que altera o índice de correção das dívidas dos estados com a União. Ele disse que pedirá ao presidente Pacheco que também analise a proposta.

Notícias relacionadas

Comentários

0 comentários