A possibilidade de extinção da dívida do Rio Grande do Sul com a União ainda não está sendo debatida pela cúpula do governo federal. Segundo o secretário-geral da presidência da República, ministro Márcio Macêdo, o Executivo federal está focado em ações emergenciais e, quanto à dívida, a solução oferecida permanece sendo o não pagamento das parcelas por três anos.
"Esse debate não está sendo feito ainda. O que o presidente determinou é que nós três anos para frente não será paga a dívida. Então todo o recurso do RS será usado para enfrentar a crise climática e poder reconstruir o Estado", afirmou Macêdo ao Jornal do Comércio.
"Esse debate não está no centro do governo. Estamos preocupados com as ações emergenciais e as ações de reconstrução do Estado", salientou. O ministro veio ao Rio Grande do Sul nesta terça-feira (28), quando teve uma série de agendas em Porto Alegre.
O ministro iniciou seu roteiro na capital gaúcha visitando a unidade armazenadora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que atualmente conta com espaço para distribuição de alimentos e água.
“Visitamos o armazém da Conab que está recebendo tanto donativos quanto cestas básicas adquiridas pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS). Fui conhecer os processos de distribuição, chegada e saída dos alimentos. Está muito organizado, estruturalmente muito bem feito”, relatou Macêdo.
Em seguida, Macêdo foi conhecer a Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) Francisco Engel Rodrigues, com o Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável, agenda que contou com a participação do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
No início da tarde, ambos os ministros foram almoçar na cozinha solidária do bairro da Azenha do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que diariamente produz alimentos e prepara marmitas para atingidos pela crise climática e demais pessoas em situação de vulnerabilidade. Macêdo “raspou o prato”, elogiou o trabalho do MTST e dos voluntários e afirmou que o governo federal vai ajudar as cozinhas solidárias.
“São 270 cozinhas cadastradas pelo movimento social que estão fazendo essa rede de solidariedade extraordinária de levar comida para quem está com fome nessa tragédia. Essa rede tinha dificuldade com alimentos, água e gás. Corria risco de colapsar essa ação. Através do MDS, dos Correios, da Conab, estamos resolvendo o problema da alimentação e da água. O presidente Lula também acordou uma rede de apoio para distribuição de carnes para as cozinhas.”, declarou o titular da Secretaria-Geral da Presidência.
Também falou sobre medidas no gás de cozinha. “Estava em aberto a questão do gás. Fizemos com o Ministério de Minas e Energia, mais o sindicato das empresas de gás, um entendimento e eles vão ceder três meses de gás para todas as cozinhas solidárias que estão agindo no RS”, anunciou Macêdo.
O petista também criticou políticos e partidos do espectro político-ideológico da direita e valorizou as ações do governo Lula no Estado. “O que acontece no RS expõe o que essa direita prega, que é o estado mínimo, que cada um se vire por si só. Esse estado mínimo, quando chega na hora da tragédia.. cadê? Quem está aqui? É o governo federal com a ajuda da sociedade civil”, disse, sinalizando gestualmente para a cozinha solidária do MTST.
Também falou sobre medidas no gás de cozinha. “Estava em aberto a questão do gás. Fizemos com o Ministério de Minas e Energia, mais o sindicato das empresas de gás, um entendimento e eles vão ceder três meses de gás para todas as cozinhas solidárias que estão agindo no RS”, anunciou Macêdo.
O petista também criticou políticos e partidos do espectro político-ideológico da direita e valorizou as ações do governo Lula no Estado. “O que acontece no RS expõe o que essa direita prega, que é o estado mínimo, que cada um se vire por si só. Esse estado mínimo, quando chega na hora da tragédia.. cadê? Quem está aqui? É o governo federal com a ajuda da sociedade civil”, disse, sinalizando gestualmente para a cozinha solidária do MTST.