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Publicada em 20 de Maio de 2024 às 12:28

Porto Alegre pede suspensão de dívidas para reconstrução pós-enchente

Diversos bairros ficaram embaixo d'água após cheia do Guaíba

Diversos bairros ficaram embaixo d'água após cheia do Guaíba

Mauricio Tonetto/Secom/jc
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Agências
A Prefeitura de Porto Alegre solicitou às instituições financeiras com as quais mantêm operações de crédito a suspensão dos pagamentos das dívidas, prorrogação do prazo total de amortização dos contratos firmados por dois anos, além da transferência desses pagamentos para os últimos anos de contrato. Se aceita, a medida pode resultar em uma economia de aproximadamente R$ 550 milhões, segundo estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda (SMS). As informações são da prefeitura de Porto Alegre. 
A Prefeitura de Porto Alegre solicitou às instituições financeiras com as quais mantêm operações de crédito a suspensão dos pagamentos das dívidas, prorrogação do prazo total de amortização dos contratos firmados por dois anos, além da transferência desses pagamentos para os últimos anos de contrato. Se aceita, a medida pode resultar em uma economia de aproximadamente R$ 550 milhões, segundo estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda (SMS). As informações são da prefeitura de Porto Alegre. 
O pedido de prorrogação foi feito na quinta-feira (16). Os recursos vão ajudar na reconstrução da Capital, que teve vários bairros inundados pela cheia histórica do Guaíba e milhares de desalojados.
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As solicitações foram formalizadas por meio de ofícios direcionados à Caixa Econômica Federal, Corporación Andina de Fomento (CAF), Banco do Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Badesul Desenvolvimento S.A.

A infraestrutura da cidade sofreu danos extensos, com prejuízos em todas as áreas. Foram danificadas 40 mil edificações, sendo 29 mil no setor de serviços; 19 unidades de saúde, três clínicas da família e duas farmácias populares. Mais de 160 escolas foram afetadas; 95 mil clientes ficaram sem eletricidade e 43 bairros sem abastecimento de água.

A suspensão dos pagamentos permitirá que recursos sejam direcionados para ações como aluguel social, construção de moradias, reparo de escolas e vias públicas, além da restauração de serviços básicos. A limpeza inicial para começar a reconstrução já ultrapassa R$ 100 milhões.

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