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Publicada em 08 de Maio de 2024 às 19:22

Governo federal apresenta balanço de ações para minimizar desastre climático no RS

 Janja e Tebet não conseguiram participar de coletiva por causa do mau tempo

 Janja e Tebet não conseguiram participar de coletiva por causa do mau tempo

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
Uma coletiva na tarde desta quarta-feira (8), no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda - Regimento Osório do Exército, em Porto Alegre, detalhou ações feitas, até o momento, pelo escritório do governo federal em Porto Alegre  para mitigar os efeitos do desastre climático que atinge o Rio Grande do Sul desde a semana passada. Entre as principais medidas estão a chegada de 220 purificadores, que irão produzir 1,1 milhão de litros de água tratada por dia para abrigos no Estado, a disponibilização de recursos imediatos para ajuda humanitária aos municípios e restabelecimento de serviços públicos e a importação de arroz. A primeira-dama Janja Lula da Silva, que visitou abrigos na Região Metropolitana na manhã desta quarta-feira, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estavam confirmadas para a coletiva, mas, por conta do mau tempo, que voltou a atingir a Capital ao longo do dia, tiveram que retornar mais cedo à Brasília.“Fomos obrigados a antecipar o retorno da comitiva por conta do mau-tempo”, explicou Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, ao dar início ao balanço. O Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, falou das dificuldades de manter abastecimento para todos os afetados e da necessidade de restabelecer serviços públicos onde a água já baixou. “Resgatar e cuidar dos abrigados é prioridade diária. Em regiões que a água já baixou, precisamos trabalhar”, disse. O escritório do governo federal em Porto Alegre já montou junto aos municípios 27 planos de ajuda humanitária que somam R$ 22 milhões. O valor deve ser empenhado, ou seja, autorizado para uso, até a noite desta quarta-feira.  
Uma coletiva na tarde desta quarta-feira (8), no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda - Regimento Osório do Exército, em Porto Alegre, detalhou ações feitas, até o momento, pelo escritório do governo federal em Porto Alegre  para mitigar os efeitos do desastre climático que atinge o Rio Grande do Sul desde a semana passada. Entre as principais medidas estão a chegada de 220 purificadores, que irão produzir 1,1 milhão de litros de água tratada por dia para abrigos no Estado, a disponibilização de recursos imediatos para ajuda humanitária aos municípios e restabelecimento de serviços públicos e a importação de arroz. A primeira-dama Janja Lula da Silva, que visitou abrigos na Região Metropolitana na manhã desta quarta-feira, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estavam confirmadas para a coletiva, mas, por conta do mau tempo, que voltou a atingir a Capital ao longo do dia, tiveram que retornar mais cedo à Brasília.


“Fomos obrigados a antecipar o retorno da comitiva por conta do mau-tempo”, explicou Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, ao dar início ao balanço. O Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, falou das dificuldades de manter abastecimento para todos os afetados e da necessidade de restabelecer serviços públicos onde a água já baixou. “Resgatar e cuidar dos abrigados é prioridade diária. Em regiões que a água já baixou, precisamos trabalhar”, disse. O escritório do governo federal em Porto Alegre já montou junto aos municípios 27 planos de ajuda humanitária que somam R$ 22 milhões. O valor deve ser empenhado, ou seja, autorizado para uso, até a noite desta quarta-feira.  
Além disso, uma portaria do Ministério do Desenvolvimento permitiu que cidades que estão com dificuldades para montar os planos podem ter recursos liberados imediatamente pelo governo federal. Os municípios que têm até 50 mil habitantes, podem resgatar R$ 200 mil; os que têm entre 50 mil e 100 mil, podem ter liberados R$ 300 mil. Já municípios que têm acima de 100 mil pessoas, devem receber R$ 500 mil. "Isso tudo independente do plano, enquanto esses municípios que têm alguma dificuldade montam o plano", afirmou Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros. Na manhã desta terça-feira (7), o governo também liberou R$ 12 milhões, a pedido do governo estadual, para abastecimento de 40 aeronaves que estão atuando nos resgates de vítimas do desastre. 
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, afirmou que um total 97 mil cestas de alimentos serão distribuídas nos próximos dias. "O destino primeiro é para os abrigos. Já entregamos para 25 cozinhas solidárias", apresentou. Pimenta disse que os purificadores, que serão entregues ao alojamentos, resultado de uma ação da primeira-dama junto a influenciadores, como Felipe Neto, devem respeitar a lógica de maior concentração de pessoas abrigadas. "Temos 70 mil pessoas em abrigos, mas 10 cidades estão com 80% desse público. A ideia é viabilizar água nos abrigos que não tem água potável", afirmou Pimenta.

Governo deve importar 200 mil toneladas de arroz inicialmente

Durante a coletiva, Pretto deu mais detalhes sobre a importação de arroz, medida que o governo federal está construindo para evitar desabastecimento, uma vez que o Rio Grande do Sul é responsável por boa parte do grão consumido no Brasil. "A Medida Provisória que vai detalhar. O plano não é comprar 1 milhão de toneladas de uma vez", esclareceu. A ideia é que o governo importe cerca de 200 mil toneladas em um primeiro momento para abastecer regiões como Norte, Nordeste e Sudeste. Os recursos necessários ainda não foram detalhados. "Isso é para evitar especulação. Mas não será uma concorrência para o produtor brasileiro. Pequenos e micro atacados normalmente se abastecem dos grandes, a medida vai prevenir a especulação", enfatizou.
 
 
 
 
 
 

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