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Publicada em 07 de Abril de 2024 às 16:09

Soma 209 o número de entidades que assinam carta contra aumento de impostos no RS

Em 1º de abril, entidades se reuniram para protestar em frente ao Palácio Piratini

Em 1º de abril, entidades se reuniram para protestar em frente ao Palácio Piratini

FERNANDA FELTES/JC
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A carta que pede aos deputados estaduais para não aumentar impostos no Rio Grande do Sul traz grande diversidade setorial e aposta na capacidade empreendedora dos gaúchos. São 209 entidades que assinam a carta pública, encabeçada pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) contra aumento de impostos.
A carta que pede aos deputados estaduais para não aumentar impostos no Rio Grande do Sul traz grande diversidade setorial e aposta na capacidade empreendedora dos gaúchos. São 209 entidades que assinam a carta pública, encabeçada pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) contra aumento de impostos.
O mesmo texto que começou a circular na quinta-feira (04) ganhou mais robustez e já dobra o número de adesões contrárias a alta de impostos - seja pelo aumento da alíquota modal do ICMS ou pelos decretos que cortam benefícios fiscais no Estado -, recebendo adesões de vários setores da economia.
As entidades são dos mais diversos segmentos, desde sindicato de produtores rurais, Sindilojas, Sindicato de hotéis, associações comerciais e industriais, manifestando posição contrária ao aumento da carga tributária e pedindo aos deputados apoio para impedir qualquer tentativa de aumento de impostos.
O texto afirma que possível aumento de ICMS ou corte de benefícios fiscais "retiram renda da população, prejudicam empresas e empregos, atingem alimentos inviabilizando agricultores familiares e setores econômicos inteiros que ainda tentam se recuperar depois de uma pandemia seguida de fenômenos climáticos extremos com três anos de secas sendo encerrados com ciclones e enchentes”.
O movimento ocorre em meio ao debate promovido pelo governo Eduardo Leite (PSDB) para ampliar a arrecadação do Estado. Há a expectativa de que o Palácio Piratini envie, ainda em abril, um projeto ampliando a alíquota do ICMS de 17% para 19%. Enquanto isso, o governador adiou para o início de junho a entrada em vigor dos decretos que reduziriam incentivos fiscais para a produção gaúcha, após 27 entidades ligadas ao agronegócio e ao setor supermercadista assinarem uma carta pedindo a volta do debate sobre o ICMS em troca do adiamento dos decretos.

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