O prefeito Sebastião Melo (MDB) tem questões pendentes até as eleições de Porto Alegre, em outubro, quando pleiteará a reeleição. Com o vice-prefeito Ricardo Gomes (ex-PL, sem partido) fora do jogo eleitoral - e voltou a reiterar sua posição na manhã desta quarta-feira (27) -, o chefe do Executivo porto-alegrense afirma que a candidatura a vice-prefeito é uma construção, não garante o Partido Liberal no cargo e diz estar aberto ao diálogo com os 11 partidos que compõem a base governista.
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Melo concedeu uma longa entrevista coletiva antes da palestra que concedeu no "Tá Na Mesa", evento promovido pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). Nela, foi perguntado diversas vezes sobre o pleito na Capital e a busca pelo ou pela vice ideal. Questionado se poderia garantir que o PL permanecerá na vice-prefeitura, afirmou que está aberto ao diálogo com os 11 partidos da base.
"Vou tratar de eleição a partir do final da janela partidária. Temos 11 partidos na base do governo. É natural que as pessoas queiram ter candidato que vou respeitar o tempo de cada partido. No momento que abrir a discussão, vamos conversar com todos os partidos compondo a base do governo, respeitando aqueles que vão ter candidatura para escolher o caminho e o nome", disse Melo.
"Eu fui vice. Vice é uma construção. Ainda mais do que o prefeito. Se você tem
seis, sete partidos, tem que construir com seus parceiros o perfil do vice. Ouvi de vários parceiros que queiram que fosse mantida a parceria com o Ricardo (Gomes). Agora vou ter que reconstruir essa ponte da vice-prefeitura", completou.
A decisão do atual vice-prefeito balançou a política pré-eleitoral da cidade. O fato ocorre durante uma janela partidária que se estende até 5 de abril, quando os partidos estão se reorganizando e as forças políticas se movimentando.
Após o anúncio de Gomes, o primeiro a dar a largada na corrida pela vice-candidatura foi o PP, aliado de segundo turno de Melo em 2020, que já comunicou ao prefeito desejo de participar da chapa à reeleição. O PSD também já formalizou a desejo.
"Eu já recebi manifestação formal do PP. Recebi manifestação formal também do PSD, do (Gilberto) Kassab (presidente nacional do partido). Há duas posições definidas já. Podem ter mais", relatou o emedebista.
Melo concedeu uma longa entrevista coletiva antes da palestra que concedeu no "Tá Na Mesa", evento promovido pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul). Nela, foi perguntado diversas vezes sobre o pleito na Capital e a busca pelo ou pela vice ideal. Questionado se poderia garantir que o PL permanecerá na vice-prefeitura, afirmou que está aberto ao diálogo com os 11 partidos da base.
"Vou tratar de eleição a partir do final da janela partidária. Temos 11 partidos na base do governo. É natural que as pessoas queiram ter candidato que vou respeitar o tempo de cada partido. No momento que abrir a discussão, vamos conversar com todos os partidos compondo a base do governo, respeitando aqueles que vão ter candidatura para escolher o caminho e o nome", disse Melo.
"Eu fui vice. Vice é uma construção. Ainda mais do que o prefeito. Se você tem
seis, sete partidos, tem que construir com seus parceiros o perfil do vice. Ouvi de vários parceiros que queiram que fosse mantida a parceria com o Ricardo (Gomes). Agora vou ter que reconstruir essa ponte da vice-prefeitura", completou.
A decisão do atual vice-prefeito balançou a política pré-eleitoral da cidade. O fato ocorre durante uma janela partidária que se estende até 5 de abril, quando os partidos estão se reorganizando e as forças políticas se movimentando.
Após o anúncio de Gomes, o primeiro a dar a largada na corrida pela vice-candidatura foi o PP, aliado de segundo turno de Melo em 2020, que já comunicou ao prefeito desejo de participar da chapa à reeleição. O PSD também já formalizou a desejo.
"Eu já recebi manifestação formal do PP. Recebi manifestação formal também do PSD, do (Gilberto) Kassab (presidente nacional do partido). Há duas posições definidas já. Podem ter mais", relatou o emedebista.
O prefeito também fez uma análise geral do quadro eleitoral de Porto Alegre. Para ele, a grande questão deverá ser o número de candidaturas no espectro de centro à direita. "A questão posta é se vai ter uma, duas, três candidaturas do campo de centro-direita. Os movimentos desse tabuleiro é que vão mostrar. Tem uma primeira peneirada no final dessa janela, que é quando os partidos sabem quem filiou, quem não filiou. No lado de lá, são duas candidaturas postas, porque considero o PSB e o PDT do campo do PT e PSOL", disse Melo.
O emedebista também afirmou querer entender movimentos de PDT e PSB que ensaiam uma aliança com o União Brasil, que tem, desde o ano passado, o deputado estadual Thiago Duarte como pré-candidato à prefeitura. "Tem o PDT e o PSB que fazem movimentos que quero compreender. Porque são base do governo Lula. E o União Brasil tem o Ronaldo Caiado como pré-candidato a presidente da República. Ainda não estou entendendo essa aliança em Porto Alegre", afirmou.
O chefe do Executivo também comentou sobre uma possível aliança com o PSDB. Emedebistas e tucanos fizeram uma vitoriosa coligação que conquistou a primeira reeleição da história de um governador gaúcho em 2022. Melo não quer interferir nas decisões de outros partidos, mas disse que pode procurar a sigla. "Se vamos estar juntos na eleição, não me cabe dizer. Eu estaria desrespeitando o PSDB, o PL, todos os partidos. Tenho que respeitar o tempo e o caminho de cada partido. Numa eleição de dois turnos, não pode queimar ponte com ninguém. Se o PSDB entender não ter candidato, vou procurar eles um minuto depois", disse.
Melo também relembrou 2022, quando contrariou o próprio partido, que tinha Gabriel Souza como candidato a vice-governador, e apoiou Onyx Lorenzoni (PL) no segundo turno: "a decisão não foi em relação ao Eduardo (Leite), foi em relação ao MDB", sintetizou.