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Publicada em 13 de Março de 2024 às 18:08

Deltan Dallagnol e Felipe Camozzato prestigiam filiação de Ramiro Rosário ao Partido Novo

Para o vereador Ramiro Rosário, que se filiou ao Novo, o diretório nacional tomou uma decisão acertada ao permitir uso do fundo eleitoral

Para o vereador Ramiro Rosário, que se filiou ao Novo, o diretório nacional tomou uma decisão acertada ao permitir uso do fundo eleitoral

Fabiano Moreira/Partido Novo/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Para pré-candidatos do partido Novo às eleições municipais, as mudanças nas diretrizes da sigla quanto ao uso do fundo eleitoral e de verbas de gabinete foram um “mal necessário”. Desde sua fundação, o Novo era contra o uso desses recursos por seus candidatos, o que passou a ser admitido a partir das eleições municipais deste ano.
Para pré-candidatos do partido Novo às eleições municipais, as mudanças nas diretrizes da sigla quanto ao uso do fundo eleitoral e de verbas de gabinete foram um “mal necessário”. Desde sua fundação, o Novo era contra o uso desses recursos por seus candidatos, o que passou a ser admitido a partir das eleições municipais deste ano.
Durante coletiva de imprensa realizada no evento que marcou a filiação do vereador Ramiro Rosário no Novo, realizado na noite nesta terça-feira (12) no Cais Embarcadero, foi justamente essa transformação que pautou o início das perguntas aos presentes. Além de Ramiro, responderam aos questionamentos da imprensa os pré-candidatos às prefeituras de Porto Alegre, Felipe Camozzato, e Curitiba, Deltan Dallagnol.
“Eu vejo que o diretório nacional do Novo tomou uma decisão acertada”, afirmou o vereador Ramiro Rosário, acrescentando que, sem aderir ao fundo eleitoral, o partido não estaria em “pé de igualdade” com as demais siglas. Para o parlamentar, entrar em uma disputa eleitoral sem esse recurso é “que nem entrar em uma guerra contra uma potência do mal com um estilingue”.
o deputado estadual Felipe Camozzato considerou que tomar essa decisão foi algo “muito caro” para o partido. Acrescentando, ainda, que “segue sendo uma convicção nossa de que não deveria existir fundo eleitoral nem fundo partidário. Não mudou a convicção e não deve mudar também o posicionamento partidário de voto (em projetos parlamentares)”.
Para Camozzato, a decisão foi necessária após mudanças nas regras eleitorais, como as restrições de doações em campanhas e a cláusula de barreira. “Ou nós fechamos as portas (do partido) ou decidimos lutar com as armas que temos, e nós decidimos continuar lutando”, complementou.

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