O partido Novo lançou o deputado estadual Felipe Camozzato à prefeitura de Porto Alegre. A cúpula da legenda se reuniu na Capital para formalizar a pré-candidatura. É a primeira vez que o Novo terá candidato a prefeito em eleições porto-alegrenses.
Camozzato ajudou a fundar o Novo no Rio Grande do Sul. Foi o primeiro gaúcho a ter mandato pelo partido, se elegendo vereador de Porto Alegre em 2016, cargo para o qual se reelegeu em 2020. Em 2022, foi eleito para a Assembleia Legislativa com 39,5 mil votos. Desde então, passou a ser cotado para disputar a prefeitura da Capital.
“O primeiro candidato a prefeito na Capital vai ser o primeiro vereador eleito em 2016. Não é uma coincidência. Na época, já éramos cobrados para ter uma candidatura (à prefeitura). Desde então houve um processo de crescimento e amadurecimento político e estamos preparados para assumir esse desafio”, disse o presidente municipal Carlos Molinari.
Camozzato não foi apenas o primeiro eleito pela sigla em Porto Alegre. “Em 2016, ele foi o primeiro confirmado a ser eleito na história do partido Novo no Brasil durante a apuração”, disse o presidente estadual Marcelo Slaviero.
O agora pré-candidato deve enfrentar um prefeito cujo projeto está alinhado ao seu próprio. O governo Sebastião Melo (MDB) promoveu reformas estruturantes de caráter liberal em Porto Alegre. O vice-prefeito Ricardo Gomes (PL) é um liberal declarado, que já foi presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), começou sua carreira política seno chefe de gabinete do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo), à época no PP, na Assembleia.
"Tanto o (ex-prefeito Nelson) Marchezan (PSDB, 2017-2020), quanto Melo e Ricardo vêm tendo agendas reformistas na cidade. Como vereador, votei muitos destes projetos, Mas a gente entende que tem muita coisa que não foi feita, como a concessão do Dmae, o Plano Diretor, a questão da (falta de) vagas nas creches, a desorganização da saúde. Queremos propor soluções”, afirmou Camozzato, em coletiva de imprensa.
“Sim, é um desafio ter um liberal na vice-prefeitura, pois pensamos muito parecido. Agora, o Ricardo Gomes é vice. O prefeito é o Melo - e ao que tudo indica seguirá sendo. Tem vezes que o próprio Ricardo e o Melo divergem”, seguiu.
A candidatura de Camozzato, contudo, não será apenas contra o atual prefeito. “Porto Alegre, vive uma situação em que vemos concorrer ao Executivo uma chapa que une forças entre o PT e o PSOL. Faremos toda campanha propositiva para evitar que aquilo que o PT já fez em Porto Alegre no passo volte a ser feito a partir do ano que vem. Esse é o grande objetivo da candidatura”, afirmou o deputado Marcel Van Hattem.
Para ter uma candidatura competitiva, o partido tem um desafio além de adversários de direita, centro e esquerda. O Novo não atingiu a cláusula de barreira em 2022. Por isso, não tem presença em debates eleitorais garantida. Isso pode obrigar a legenda a buscar coligações.
“Agora começa a conversa com as legendas e queremos construir uma agenda programática para que os partidos se sintam à vontade para conversar. Já sentei com o Dr. Thiago (Duarte, UB), com Nadine (Anflor, PSDB), com Any Ortiz (Cid), com (Delegado) Zucco (Rep), com o próprio Ricardo (Gomes, PL). A decisão que o Novo toma hoje é que estará no pleito”, relatou Camozzato.
Há também outro caminho: “Essa seria uma alternativa obrigatória para participar de debates se o Novo não conseguir atrair, na janela partidária, quadros que façam bater a cláusula de desempenho. Por exemplo, a vinda de um senador para o partido resolveria. Inclusive já falei ao partido que a minha candidatura depende de estarmos nos debates”, afirmou o pré-candidato.
Esse senador pode ser o gaúcho Hamilton Mourão (Rep)? “Pode”, confessou Van Hattem. “Também pode ser o senador Cleitinho Azevedo (Rep-MG)”, disse.
O partido mira ter cinco parlamentares no Congresso para participar de debates e cinco deputados na Câmara Federal para poder apresentar destaques. Hoje, conta com três deputados e um senador.
“O primeiro candidato a prefeito na Capital vai ser o primeiro vereador eleito em 2016. Não é uma coincidência. Na época, já éramos cobrados para ter uma candidatura (à prefeitura). Desde então houve um processo de crescimento e amadurecimento político e estamos preparados para assumir esse desafio”, disse o presidente municipal Carlos Molinari.
Camozzato não foi apenas o primeiro eleito pela sigla em Porto Alegre. “Em 2016, ele foi o primeiro confirmado a ser eleito na história do partido Novo no Brasil durante a apuração”, disse o presidente estadual Marcelo Slaviero.
O agora pré-candidato deve enfrentar um prefeito cujo projeto está alinhado ao seu próprio. O governo Sebastião Melo (MDB) promoveu reformas estruturantes de caráter liberal em Porto Alegre. O vice-prefeito Ricardo Gomes (PL) é um liberal declarado, que já foi presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), começou sua carreira política seno chefe de gabinete do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo), à época no PP, na Assembleia.
"Tanto o (ex-prefeito Nelson) Marchezan (PSDB, 2017-2020), quanto Melo e Ricardo vêm tendo agendas reformistas na cidade. Como vereador, votei muitos destes projetos, Mas a gente entende que tem muita coisa que não foi feita, como a concessão do Dmae, o Plano Diretor, a questão da (falta de) vagas nas creches, a desorganização da saúde. Queremos propor soluções”, afirmou Camozzato, em coletiva de imprensa.
“Sim, é um desafio ter um liberal na vice-prefeitura, pois pensamos muito parecido. Agora, o Ricardo Gomes é vice. O prefeito é o Melo - e ao que tudo indica seguirá sendo. Tem vezes que o próprio Ricardo e o Melo divergem”, seguiu.
A candidatura de Camozzato, contudo, não será apenas contra o atual prefeito. “Porto Alegre, vive uma situação em que vemos concorrer ao Executivo uma chapa que une forças entre o PT e o PSOL. Faremos toda campanha propositiva para evitar que aquilo que o PT já fez em Porto Alegre no passo volte a ser feito a partir do ano que vem. Esse é o grande objetivo da candidatura”, afirmou o deputado Marcel Van Hattem.
Para ter uma candidatura competitiva, o partido tem um desafio além de adversários de direita, centro e esquerda. O Novo não atingiu a cláusula de barreira em 2022. Por isso, não tem presença em debates eleitorais garantida. Isso pode obrigar a legenda a buscar coligações.
“Agora começa a conversa com as legendas e queremos construir uma agenda programática para que os partidos se sintam à vontade para conversar. Já sentei com o Dr. Thiago (Duarte, UB), com Nadine (Anflor, PSDB), com Any Ortiz (Cid), com (Delegado) Zucco (Rep), com o próprio Ricardo (Gomes, PL). A decisão que o Novo toma hoje é que estará no pleito”, relatou Camozzato.
Há também outro caminho: “Essa seria uma alternativa obrigatória para participar de debates se o Novo não conseguir atrair, na janela partidária, quadros que façam bater a cláusula de desempenho. Por exemplo, a vinda de um senador para o partido resolveria. Inclusive já falei ao partido que a minha candidatura depende de estarmos nos debates”, afirmou o pré-candidato.
Esse senador pode ser o gaúcho Hamilton Mourão (Rep)? “Pode”, confessou Van Hattem. “Também pode ser o senador Cleitinho Azevedo (Rep-MG)”, disse.
O partido mira ter cinco parlamentares no Congresso para participar de debates e cinco deputados na Câmara Federal para poder apresentar destaques. Hoje, conta com três deputados e um senador.