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Publicada em 07 de Março de 2024 às 17:51

Secretários municipais criticam atuação da CEEE Equatorial em CPI da Câmara

A sessão foi encerrada pouco após meio dia em virtude da perda de quórum devido a uma discussão entre parlamentares

A sessão foi encerrada pouco após meio dia em virtude da perda de quórum devido a uma discussão entre parlamentares

Paulo Ronaldo Costa/CMPA/Divulgação/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da CEEE Equatorial em Porto Alegre começou as sessões de oitivas nesta quinta-feira (07). Na ocasião, foram ouvidos os secretários municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (SMAMUS), Germano Bremm, e de Serviços Urbanos (SMSUrb), Marcos Felipi Garcia.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da CEEE Equatorial em Porto Alegre começou as sessões de oitivas nesta quinta-feira (07). Na ocasião, foram ouvidos os secretários municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (SMAMUS), Germano Bremm, e de Serviços Urbanos (SMSUrb), Marcos Felipi Garcia.
Os depoimentos iniciaram por Marcos Felipi Garcia, da SMSUrb. De acordo com o secretário, o órgão priorizou a retirada de galhos e troncos de árvore nas vias principais da cidade, tendo demorado mais nas vias secundárias. Ele ainda alegou que sentiu “falta de funcionários da concessionária nos primeiros dias, inclusive recolhendo pequenos galhos” o que, de acordo com ele, atrasou o retorno da energia. A falta de especialização daqueles que foram colocados à disposição da Prefeitura foi confirmada por ele após questionamento da mesa diretora da CPI.
Outro ponto do depoimento de Garcia foram os problemas de comunicação entre a Prefeitura da Capital e a CEEE Equatorial. De acordo com ele, a concessionária cortou galhos e não informou a Prefeitura para que eles fossem devidamente retirados. Em resposta ao vereador Pablo Melo (MDB), ele ainda mencionou que, no terceiro dia após o temporal que ocasionou falta de luz por uma semana em Porto Alegre, foi realizada uma reunião em que foi acordada a instalação de um telefone funcional de linha direta entre as partes.
Tópicos semelhantes foram abordados na oitiva de Germano Bremm, da SMAMUS. Em uma fala iniciada em defesa da arborização da capital, ele mencionou que o município está mapeando todas as árvores, realizando uma espécie de “inventário”. Ele ainda reiterou os problemas de comunicação entre a Prefeitura e a concessionária. Por fim, alegou que a CEEE “tem uma responsabilidade que precisa ser cumprida” e que isso é do entendimento da Secretaria.
“A responsabilidade de manejo e de poda, na área que tenha eventual risco à rede de energia, é de quem desempenha a atividade, neste caso, a Equatorial. Sempre foi feito tanto pela CEEE pública, anteriormente inúmeras equipes trabalhavam, de forma preventiva ou emergencial, e assim a gente compreende que deve seguir com a Equatorial, agora privatizada e melhorada”, pontuou Bremm. 
Também estava prevista a oitiva do diretor presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato das Chagas e Silva, mas por meio de ofício encaminhado pela sua assessoria à vereadora Cláudia Araújo (PSD), presidente da CPI, ele solicitou que seu depoimento fosse adiado. Por isso, ele será ouvido na última quinta-feira do mês, dia 28 de março.

Discussões encerraram a sessão

Após as oitivas, o vereador Roberto Robaina (PSOL) apresentou uma série de requerimentos solicitando, além de diversas informações, a “lista completa de funcionários da CEEE Equatorial ou de terceirizados a seu serviço que morreram em atividade laboral na operação de atividades direta ou indiretamente relativas à concessão desde agosto de 2021”. A votação, realizada nominalmente, determinou a rejeição do requerimento.
Após ter afirmado que votava contrariamente ao requerimento por “não ver relação com a CPI”, a vereadora Comandante Nádia (PP) foi criticada por Robaina. Em seguida, iniciou-se uma discussão acalorada entre a progressista e o vereador Adeli Sell (PT). O desentendimento entre eles prosseguiu até que parte dos vereadores, incluindo o próprio Adeli, deixassem o ambiente, fazendo com que a sessão fosse encerrada por falta de quórum.

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