“Se o consórcio se envolver em debate eleitoral, o consórcio acaba”. Com essa forte declaração do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), os governadores dos estados que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) rechaçaram debates ideológicos e eleitorais no bloco.
A frase encerrou a entrevista coletiva de gestores públicos de quatro dos sete estados do Sul e do Sudeste, concedida após a abertura do 10º encontro do bloco, que se reúne no Rio Grande do Sul até o próximo sábado (2). Houve dois questionamentos em relação à linha ideológica do grupo: uma sobre se possíveis divergências poderiam afetar o avanço do consórcio e outra se as semelhanças poderiam fazer do Cosud um dos dispositivos para pavimentar o caminho do espectro de centro-direita rumo às eleições gerais de 2026.
Há no Cosud pelo menos três quadros políticos tidos, hoje, como propensos presidenciáveis: o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), Tarcísio de Freitas (Rep), de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Todos ideologicamente posicionados nos campos do centro à direita.
“Se o consórcio se envolver em debate eleitoral, o consórcio acaba. Se, por alguma razão, o consórcio for um instrumento eleitoral, ele não se sustentará”, declarou Casagrande, encerrando a coletiva.
“Se o consórcio se envolver em debate eleitoral, o consórcio acaba. Se, por alguma razão, o consórcio for um instrumento eleitoral, ele não se sustentará”, declarou Casagrande, encerrando a coletiva.
“O consórcio não é para substituir partido político, nem para discutir candidaturas à presidência da República. O nosso consórcio se destina a formular e implementar políticas públicas”, disse antes.
Leite também afastou a ideia. Um dos principais quadros nacionais dos tucanos e cotado para representar o PSDB na próxima eleição ao Palácio do Planalto, disse que todos podem ser considerados presidenciáveis e que o debate eleitoral não é o foco do consórcio.
Leite também afastou a ideia. Um dos principais quadros nacionais dos tucanos e cotado para representar o PSDB na próxima eleição ao Palácio do Planalto, disse que todos podem ser considerados presidenciáveis e que o debate eleitoral não é o foco do consórcio.
“Há um cacoete na sociedade de se encerrar uma eleição e já começar a se prospectar a próxima. A verdade é que, no nosso dia a dia, isso está muito menos presente para nós”, afirmou o gaúcho de Pelotas.
Ratinho Júnior (PSD), chefe do Executivo paranaense, concordou com Leite. “O que menos a gente fala nas nossas reuniões é sobre política. Nossa busca por soluções dos problemas do dia a dia é tão grande que a troca de experiências daquilo que cada governador está fazendo e que deu certo acaba sendo uma solução para a gente”, afirmou.
Romeu Zema, governador de Minas Gerais reeleito no primeiro turno em 2022 e principal quadro do Novo no País, preferiu não responder ao questionamento. Tarcísio de Freitas, um dos ministros mais bem avaliados do governo Jair Bolsonaro (PL) e cotado para conduzir a direita brasileira em uma próxima tentativa eleitoral, só chega ao encontro do Cosud nesta sexta-feira (1), assim como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, não comparecerá ao evento após sentir uma indisposição.
Ratinho Júnior (PSD), chefe do Executivo paranaense, concordou com Leite. “O que menos a gente fala nas nossas reuniões é sobre política. Nossa busca por soluções dos problemas do dia a dia é tão grande que a troca de experiências daquilo que cada governador está fazendo e que deu certo acaba sendo uma solução para a gente”, afirmou.
Romeu Zema, governador de Minas Gerais reeleito no primeiro turno em 2022 e principal quadro do Novo no País, preferiu não responder ao questionamento. Tarcísio de Freitas, um dos ministros mais bem avaliados do governo Jair Bolsonaro (PL) e cotado para conduzir a direita brasileira em uma próxima tentativa eleitoral, só chega ao encontro do Cosud nesta sexta-feira (1), assim como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, não comparecerá ao evento após sentir uma indisposição.