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Publicada em 16 de Fevereiro de 2024 às 16:42

Bolsonaro pede que apoiadores não façam atos fora de São Paulo

Bolsonaro convocou ato após ser alvo de investigação sobre possível organização de golpe

Bolsonaro convocou ato após ser alvo de investigação sobre possível organização de golpe

ISAC NÓBREGA/PR/DIVULGAÇÃO/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe
Após ter convocado um ato na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo (SP), no próximo dia 25, às 15h da tarde, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo em que solicita aos apoiadores que não realizem manifestações ou movimentos fora da capital paulista. "Não façam movimentos em outros municípios, nem de manhã e nem de tarde. Por favor, o movimento é para a Paulista exclusivo, colaborem conosco", pediu Bolsonaro em suas redes sociais.
Após ter convocado um ato na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo (SP), no próximo dia 25, às 15h da tarde, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo em que solicita aos apoiadores que não realizem manifestações ou movimentos fora da capital paulista. "Não façam movimentos em outros municípios, nem de manhã e nem de tarde. Por favor, o movimento é para a Paulista exclusivo, colaborem conosco", pediu Bolsonaro em suas redes sociais.
A manifestação foi convocada após o ex-presidente se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal por um suposto planejamento de golpe após as eleições de 2022. No último dia 8, Bolsonaro chegou a ter seu passaporte apreendido com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em outro momento do vídeo, Bolsonaro afirma que o ato será "uma grande fotografia, um momento ímpar para mostrarmos para o mundo de verde e amarelo, sem faixas e sem cartazes". Complementando que tem por objetivo reafirmar o slogan "Deus, Pátria, Família e Liberdade".

Aliados de peso serão desfalque

Enquanto o pastor evangélico Silas Malafaia organiza o aluguel de um trio elétrico para que Bolsonaro realize seu discurso e outros apoiadores confirmam presença, aliados importantes do ex-presidente já afirmaram que não comparecerão ao ato. Um deles é Luciano Hang, empresário dono da rede de lojas Havan, que afirmou estar sem envolvimento político após o último pleito.
Ex-ministros de seu governo também serão desfalques, incluindo a senadora Damares Alves (REP-DF), que chefiou o Ministério da Mulher e alegou ter outras agendas oficiais na data do ato, e o gaúcho Onyx Lorenzoni (PL), que esteve à frente de quatro pastas e afirmou estar realizando pós-graduação em Portugal, estando impossibilitado de vir ao Brasil para apoiar Bolsonaro.
confirmaram presença no ato o advogado de Bolsonaro e ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten, o deputado federal gaúcho Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), o ex-ministro da Casa Civil e senador Ciro Nogueira (PP-PI), o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal Ricardo Salles (PL-SP).
Outros ex-ministros que ocupam cargos no Senado e estão confirmados são Jorge Seif (PL-SC), que esteve à frente da pasta de Pesca e Aquicultura, e Marcos Pontes (PL-SP), da Ciência e Tecnologia.
Parlamentares aliados ao ex-presidente também comparecerão, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Ricardo Nunes é liberado por Bolsonaro

Após afirmar em uma coletiva de imprensa que dividiria o trio elétrico com Bolsonaro, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes foi "liberado" do ato pelo ex-presidente. De acordo com apuração do jornal O Globo, ele afirmou a aliados que a participação de Nunes poderia atrair vaias e que "não se importa com quem estará no carro de som ao seu lado, mas sim com o número de pessoas que comparecerão ao ato".

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