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Publicada em 11 de Fevereiro de 2024 às 18:45

Comandante da FAB defende 'investigação completa' sobre militares em tentativa de golpe

"Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida", disse Damasceno

"Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida", disse Damasceno

Pedro França/Agência Senado/Divulgação/JC
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Agência Estado
O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, defendeu uma "investigação completa" sobre militares suspeitos de participarem de uma tentativa de golpe no país e afirmou que, caso seja comprovada a participação de integrantes de sua tropa, haverá punição. "Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida", disse Damasceno em entrevista ao jornal O Globo.Ele disse ainda que o comando da Aeronáutica coaduna com a necessidade de uma investigação completa, garantindo a ampla defesa e o contraditório a todos os envolvidos, seguindo o necessário rito processual previsto no ordenamento jurídico vigente.Damasceno também afirmou que não teve informação sobre a reunião, no governo anterior, para discutir atos antidemocráticos e que a posição do Alto Comando da Aeronáutica foi de isenção em relação ao governo Bolsonaro. Damasceno diz não saber e nem ter sido informado pela Justiça se houve a participação de militares da FAB da ativa nos ataques de 8 de janeiro.Na entrevista, ele também falou sobre a relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e negou haver desconfianças no Alto Comando. "A minha relação com o presidente sempre foi muito urbana. Ele tem uma grande preocupação com o reaparelhamento das Forças Armadas e, por exemplo, uma vontade muito grande de que a gente desenvolva uma turbina (de aeronaves). Poucos países do mundo fazem isso. Lula é apaixonado por essa agenda de Defesa", disse o brigadeiro.O comandante da FAB defende a saída de militar à reserva, caso queira se candidatar, mas apoia que assuma função no Executivo, sem cargo eletivo, e concurso aberto, não delimitando vagas para mulheres.
O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, defendeu uma "investigação completa" sobre militares suspeitos de participarem de uma tentativa de golpe no país e afirmou que, caso seja comprovada a participação de integrantes de sua tropa, haverá punição. "Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida", disse Damasceno em entrevista ao jornal O Globo.

Ele disse ainda que o comando da Aeronáutica coaduna com a necessidade de uma investigação completa, garantindo a ampla defesa e o contraditório a todos os envolvidos, seguindo o necessário rito processual previsto no ordenamento jurídico vigente.

Damasceno também afirmou que não teve informação sobre a reunião, no governo anterior, para discutir atos antidemocráticos e que a posição do Alto Comando da Aeronáutica foi de isenção em relação ao governo Bolsonaro. Damasceno diz não saber e nem ter sido informado pela Justiça se houve a participação de militares da FAB da ativa nos ataques de 8 de janeiro.

Na entrevista, ele também falou sobre a relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e negou haver desconfianças no Alto Comando. "A minha relação com o presidente sempre foi muito urbana. Ele tem uma grande preocupação com o reaparelhamento das Forças Armadas e, por exemplo, uma vontade muito grande de que a gente desenvolva uma turbina (de aeronaves). Poucos países do mundo fazem isso. Lula é apaixonado por essa agenda de Defesa", disse o brigadeiro.

O comandante da FAB defende a saída de militar à reserva, caso queira se candidatar, mas apoia que assuma função no Executivo, sem cargo eletivo, e concurso aberto, não delimitando vagas para mulheres.

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