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Publicada em 23 de Janeiro de 2024 às 17:12

RGE é incluída em possível CPI das Concessionárias de Energia

CPI das Concessionárias de Energia precisa de 19 assinaturas para sair do papel

CPI das Concessionárias de Energia precisa de 19 assinaturas para sair do papel

FREDY VIEIRA/JC
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Diego Nuñez
Diego Nuñez Repórter
A Rio Grande Energia (RGE) foi incluída no pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que agora passa a ser a CPI das Concessionárias de Energia. Atualmente, o requerimento conta 14 assinaturas e precisa da adesão de 19 parlamentares para sair do papel.
A Rio Grande Energia (RGE) foi incluída no pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que agora passa a ser a CPI das Concessionárias de Energia. Atualmente, o requerimento conta 14 assinaturas e precisa da adesão de 19 parlamentares para sair do papel.
Proposta pela bancada do PT, com apoio das de PSOL e PCdoB, os deputados buscam em partidos que se declaram total ou parcialmente independentes, como PL e Republicanos, e mesmo nos que compõem a base aliada do governo Eduardo Leite (PSDB), apoio para completar as assinaturas.

Na manhã desta terça-feira (23), a Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado tratou da questão da falta de energia que deixou milhares de pessoas sem luz e água em diversas partes do Rio Grande do Sul, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, após o forte temporal do dia 16 de janeiro.

“Nós, prefeitos, precisamos dar uma resposta para a nossa sociedade tendo em vista que esses eventos climáticos trouxeram muitos transtornos. As concessionárias têm deixado muito a desejar. Não se trata de uma pauta política. Todos nós prefeitos estamos sendo cobrados pela sociedade. A fiscalização não está sendo bem feita”, disse o prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella (PT).

“Não estamos tendo, por parte das empresas fornecedoras de energia elétrica, uma preocupação com o futuro. Vivemos problemas climáticos graves e não estão fazendo o papel deles preventivamente”, criticou o prefeito Volmir Rodrigues, de Sapucaia do Sul (PP).

Proponente da reunião, a deputada estadual Stela Farias (PT) afirma que sua bancada está focada nas articulações para a abertura da CPI: “Temos que tomar atitudes drásticas. Ninguém suporta mais viver esse tipo de situação, que se recorre a cada evento climático, definidos como o novo normal por cientistas. Não é possível que essas empresas não tenham se preparado. Uma CPI é fundamental para fazer uma investigação profunda sobre a contratualização desse processo”.

Questionado sobre uma possível abertura de CPI, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou na última sexta-feira (19) que um inquérito na Assembleia seria o último dos instrumentos e criticou a politização do tema da falta de energia. Ainda disse que a RGE também estava tendo dificuldades, pois, então, a CEEE Equatorial era o único alvo da CPI.

“O último dos instrumentos? Só nessa comissão teve seis audiências públicas no ano passado e o governo não veio em nenhuma. Ele quer trabalhar em uma reunião no seu gabinete à portas fechadas com a Aneel, empresas e alguns prefeitos da sua base aliada? Isso não serve. A Assembleia fala em nome da população gaúcha, que não suporta mais”, rebateu Stela.

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