A Rio Grande Energia (RGE) foi incluída no pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que agora passa a ser a CPI das Concessionárias de Energia. Atualmente, o requerimento conta 14 assinaturas e precisa da adesão de 19 parlamentares para sair do papel.
Proposta pela bancada do PT, com apoio das de PSOL e PCdoB, os deputados buscam em partidos que se declaram total ou parcialmente independentes, como PL e Republicanos, e mesmo nos que compõem a base aliada do governo Eduardo Leite (PSDB), apoio para completar as assinaturas.
Na manhã desta terça-feira (23), a Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado tratou da questão da falta de energia que deixou milhares de pessoas sem luz e água em diversas partes do Rio Grande do Sul, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, após o forte temporal do dia 16 de janeiro.
“Nós, prefeitos, precisamos dar uma resposta para a nossa sociedade tendo em vista que esses eventos climáticos trouxeram muitos transtornos. As concessionárias têm deixado muito a desejar. Não se trata de uma pauta política. Todos nós prefeitos estamos sendo cobrados pela sociedade. A fiscalização não está sendo bem feita”, disse o prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella (PT).
“Não estamos tendo, por parte das empresas fornecedoras de energia elétrica, uma preocupação com o futuro. Vivemos problemas climáticos graves e não estão fazendo o papel deles preventivamente”, criticou o prefeito Volmir Rodrigues, de Sapucaia do Sul (PP).
Proponente da reunião, a deputada estadual Stela Farias (PT) afirma que sua bancada está focada nas articulações para a abertura da CPI: “Temos que tomar atitudes drásticas. Ninguém suporta mais viver esse tipo de situação, que se recorre a cada evento climático, definidos como o novo normal por cientistas. Não é possível que essas empresas não tenham se preparado. Uma CPI é fundamental para fazer uma investigação profunda sobre a contratualização desse processo”.
Questionado sobre uma possível abertura de CPI, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou na última sexta-feira (19) que um inquérito na Assembleia seria o último dos instrumentos e criticou a politização do tema da falta de energia. Ainda disse que a RGE também estava tendo dificuldades, pois, então, a CEEE Equatorial era o único alvo da CPI.
“O último dos instrumentos? Só nessa comissão teve seis audiências públicas no ano passado e o governo não veio em nenhuma. Ele quer trabalhar em uma reunião no seu gabinete à portas fechadas com a Aneel, empresas e alguns prefeitos da sua base aliada? Isso não serve. A Assembleia fala em nome da população gaúcha, que não suporta mais”, rebateu Stela.
Na manhã desta terça-feira (23), a Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado tratou da questão da falta de energia que deixou milhares de pessoas sem luz e água em diversas partes do Rio Grande do Sul, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, após o forte temporal do dia 16 de janeiro.
“Nós, prefeitos, precisamos dar uma resposta para a nossa sociedade tendo em vista que esses eventos climáticos trouxeram muitos transtornos. As concessionárias têm deixado muito a desejar. Não se trata de uma pauta política. Todos nós prefeitos estamos sendo cobrados pela sociedade. A fiscalização não está sendo bem feita”, disse o prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella (PT).
“Não estamos tendo, por parte das empresas fornecedoras de energia elétrica, uma preocupação com o futuro. Vivemos problemas climáticos graves e não estão fazendo o papel deles preventivamente”, criticou o prefeito Volmir Rodrigues, de Sapucaia do Sul (PP).
Proponente da reunião, a deputada estadual Stela Farias (PT) afirma que sua bancada está focada nas articulações para a abertura da CPI: “Temos que tomar atitudes drásticas. Ninguém suporta mais viver esse tipo de situação, que se recorre a cada evento climático, definidos como o novo normal por cientistas. Não é possível que essas empresas não tenham se preparado. Uma CPI é fundamental para fazer uma investigação profunda sobre a contratualização desse processo”.
Questionado sobre uma possível abertura de CPI, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou na última sexta-feira (19) que um inquérito na Assembleia seria o último dos instrumentos e criticou a politização do tema da falta de energia. Ainda disse que a RGE também estava tendo dificuldades, pois, então, a CEEE Equatorial era o único alvo da CPI.
“O último dos instrumentos? Só nessa comissão teve seis audiências públicas no ano passado e o governo não veio em nenhuma. Ele quer trabalhar em uma reunião no seu gabinete à portas fechadas com a Aneel, empresas e alguns prefeitos da sua base aliada? Isso não serve. A Assembleia fala em nome da população gaúcha, que não suporta mais”, rebateu Stela.