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Publicada em 19 de Janeiro de 2024 às 20:31

Leite diz que CEEE melhorou após privatização e critica ‘politização’

Apesar de reconhcer como insuficiente, governador do RS disse que serviço melhorou na CEEE

Apesar de reconhcer como insuficiente, governador do RS disse que serviço melhorou na CEEE

Diego Nuñez/Especial/JC
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Diego Nuñez
Diego Nuñez Repórter
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) disse que a CEEE melhorou após a privatização, criticou a politização do tema da falta de energia elétrica após o forte temporal que atingiu o Estado na última terça-feira (19) e disse que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa é o “último” dos instrumentos. O tucano fez um pronunciamento em coletiva de imprensa após reunião fechada com a diretoria da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), no final da tarde desta sexta-feira (19), onde comentou sobre possível cassação da concessão. “Depois de privatizada ela (CEEE) começou a melhorar, mas muito insuficiente essa melhoria”, afirmou o governador do Estado. “Vamos lá para 2012, 2014, quando o governo do Estado era do PT, tinha a companhia pública, houve temporais e ficaram dois, três dias aqui sem energia elétrica milhares de consumidores. Claro que a indignação se dá com o fato presente e as pessoas perdem a lembrança daquele tempo em que a companhia pública não estava conseguindo cumprir a contento seu papel”, continuou. Questionado sobre uma possível cassação da concessão do Grupo Equatorial, que arrematou a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) em leilão no ano de 2021, disse que os problemas não são exclusivos dessa concessão. “Nós não temos apenas problemas na CEEE Equatorial. A RGE (Rio Grande Energia) tem tido muita dificuldade de fazer as religações também. Aliás, a CEEE conseguiu ser até mais rápida na religação de clientes. A RGE tinha 700 mil clientes sem energia no pico, a CEEE teve 600 mil. A CEEE já baixou dos 100 mil e a RGE não conseguiu chegar ainda abaixo de 130 mil com interrupção no fornecimento de energia”, disse Leite. O governador também foi questionado a respeito do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial, que já foi protocolado pela bancada petista na Assembleia Legislativa. Para o tucano, esse é o “último” instrumento. “Nós temos instrumentos. Uma CPI na Assembleia é o último deles. Temos agência de regulação, tem acompanhamento do Ministério Público, órgãos de fiscalização, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já que é um serviço concedido pela União. Tem instrumentos para pressionar as companhias a cumprirem seu papel antes de transformar isso num debate político daqueles que têm visão ideológica diferente e que querem fazer as críticas”, afirmou o chefe do Executivo gaúcho.
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) disse que a CEEE melhorou após a privatização, criticou a politização do tema da falta de energia elétrica após o forte temporal que atingiu o Estado na última terça-feira (19) e disse que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa é o “último” dos instrumentos.

O tucano fez um pronunciamento em coletiva de imprensa após reunião fechada com a diretoria da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), no final da tarde desta sexta-feira (19), onde comentou sobre possível cassação da concessão.

“Depois de privatizada ela (CEEE) começou a melhorar, mas muito insuficiente essa melhoria”, afirmou o governador do Estado.

“Vamos lá para 2012, 2014, quando o governo do Estado era do PT, tinha a companhia pública, houve temporais e ficaram dois, três dias aqui sem energia elétrica milhares de consumidores. Claro que a indignação se dá com o fato presente e as pessoas perdem a lembrança daquele tempo em que a companhia pública não estava conseguindo cumprir a contento seu papel”, continuou.

Questionado sobre uma possível cassação da concessão do Grupo Equatorial, que arrematou a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) em leilão no ano de 2021, disse que os problemas não são exclusivos dessa concessão.

Nós não temos apenas problemas na CEEE Equatorial. A RGE (Rio Grande Energia) tem tido muita dificuldade de fazer as religações também. Aliás, a CEEE conseguiu ser até mais rápida na religação de clientes. A RGE tinha 700 mil clientes sem energia no pico, a CEEE teve 600 mil. A CEEE já baixou dos 100 mil e a RGE não conseguiu chegar ainda abaixo de 130 mil com interrupção no fornecimento de energia”, disse Leite.

O governador também foi questionado a respeito do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial, que já foi protocolado pela bancada petista na Assembleia Legislativa. Para o tucano, esse é o “último” instrumento.

“Nós temos instrumentos. Uma CPI na Assembleia é o último deles. Temos agência de regulação, tem acompanhamento do Ministério Público, órgãos de fiscalização, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já que é um serviço concedido pela União. Tem instrumentos para pressionar as companhias a cumprirem seu papel antes de transformar isso num debate político daqueles que têm visão ideológica diferente e que querem fazer as críticas”, afirmou o chefe do Executivo gaúcho.
Leite criticou a politização do tema: "A política é assim. Neste momento querem politizar um tema porque as pessoas estão irritadas, indignadas, me solidarizo e compreendo, mas agentes políticos querem usar um momento como esse para fazer discurso político ideológico porque têm uma visão distinta de como um serviço como esse deve ser prestado. Mas se esquecem propositalmente dos tanto episódios quando a empresa pública não atendeu a contento a nossa sociedade".

Segundo ele, não é de hoje que a CEEE é uma das piores empresas brasileiras de fornecimento de energia: “Infelizmente, é a empresa que tem os piores parâmetros, não de agora, com ela privatizada, desde antes, com ela pública, dentro do ranking das concessionárias do serviço de energia elétrica há muito tempo tem os piores parâmetros de corrupção e tempo e recorrência de interrupções de fornecimento de energia”.

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