O ministro Flávio Dino, recém-aprovado pelo Senado para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira que sua posse na corte ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 22. Ele pretende continuar nas próximas semanas no Ministério da Justiça, até que o presidente Lula (PT) escolha um novo ministro para a pasta.
O ministro Flávio Dino, recém-aprovado pelo Senado para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira que sua posse na corte ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 22. Ele pretende continuar nas próximas semanas no Ministério da Justiça, até que o presidente Lula (PT) escolha um novo ministro para a pasta.
Nesta quinta, Dino esteve no Supremo, onde se reuniu com o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e com os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin.
"Começamos a tratar dos detalhes práticos destinados à posse que ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 22, porque haverá o recesso no Judiciário e eu tenho que fazer um processo de transição relativo ao Ministério da Justiça, que depende das orientações e determinações do presidente da República", disse Dino a jornalistas, na saída da reunião.
"É certo que é necessário um período, pela delicadeza dos trabalhos do Ministério da Justiça, que haja um momento em que uma nova equipe possa se instalar e dar uma continuidade aos temas que são conduzidos."
No Senado, Dino recebeu 47 votos a favor e 31 contra - com duas abstenções. No mesmo dia, foi aprovado o nome indicado por Lula à Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, com 65 votos a favor, 11 contrários e uma abstenção.
A sabatina com os dois candidatos foi realizada de forma simultânea, em formato inédito e superficial para os cargos. O modelo foi costurado pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com apoio do governo Lula.