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Publicada em 17 de Dezembro de 2023 às 15:30

Federasul convoca mobilização na Assembleia contra aumento do ICMS no RS

Federasul acusa governo Eduardo Leite (PSDB) de sacrificar presente em nome do futuro

Federasul acusa governo Eduardo Leite (PSDB) de sacrificar presente em nome do futuro

Rosi Boni/Federasul/JC
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A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) divulgou uma nota na tarde deste domingo (17) pedindo união contra o aumento de ICMS e convocando manifestações em frente à Assembleia Legislativa para as 11h desta terça-feira (19), quando, à tarde, deputados estaduais devem votar o projeto do governo Eduardo Leite (PSDB) que eleva a alíquota básica de 17% para 19,5%. A nota critica o governador gaúcho, pede união da classe política, “de direita à esquerda”, e dos setores atingidos pela revisão de benefícios fiscais, publicada em cinco decretos do Executivo no domingo (16). Os decretos buscam ampliar a arrecadação do governo, bem como o projeto de aumento de ICMS - em caso de aprovação, os decretos serão revogados. A Federasul acusa Leite de sacrificar o presente em nome do futuro: “Um jovem político que diz proteger o futuro com mais impostos, mas mata o presente, promovendo o desespero no lugar da esperança, trazendo prejuízo aos trabalhadores, empresários, agricultores, caminhoneiros... surpreendendo políticos experientes com uma insensível estratégia de coação, buscando dividir pelo medo para conquistar a submissão, precisamos resgatar os valores que nos unem como povo, da esquerda à direita, de todos que acreditam na construção do futuro pelo trabalho, pela produção”.A entidade ressalta que a reforma tributária foi aprovada com a supressão de um dispositivo do artigo 131 da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 que teria justificado a proposta de aumento de impostos por parte do Palácio Piratini. O dispositivo definia os anos de 2024 a 2028 como o período-base para o cálculo da média de arrecadação dos estados, sua participação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e consequente distribuição de recursos no futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) - o imposto estadual e municipal que será praticado com a aprovação da reforma. O texto também destaca dificuldades enfrentadas no Rio Grande do Sul nos últimos anos: “Momento de perda de renda, com famílias e negócios endividados depois de uma pandemia, de três anos consecutivos de seca (estiagem) e enchentes terríveis, o governador decretou o fim de benefícios fiscais, elevando preços de alimentos e condenando empregos e empresas, numa barganha para tentar aumentar o ICMS sobre a luz, a comida, as roupas, o custo do transporte”, afirma a nota.
A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) divulgou uma nota na tarde deste domingo (17) pedindo união contra o aumento de ICMS e convocando manifestações em frente à Assembleia Legislativa para as 11h desta terça-feira (19), quando, à tarde, deputados estaduais devem votar o projeto do governo Eduardo Leite (PSDB) que eleva a alíquota básica de 17% para 19,5%.

A nota critica o governador gaúcho, pede união da classe política, “de direita à esquerda”, e dos setores atingidos pela revisão de benefícios fiscais, publicada em cinco decretos do Executivo no domingo (16). Os decretos buscam ampliar a arrecadação do governo, bem como o projeto de aumento de ICMS - em caso de aprovação, os decretos serão revogados.

A Federasul acusa Leite de sacrificar o presente em nome do futuro: “Um jovem político que diz proteger o futuro com mais impostos, mas mata o presente, promovendo o desespero no lugar da esperança, trazendo prejuízo aos trabalhadores, empresários, agricultores, caminhoneiros... surpreendendo políticos experientes com uma insensível estratégia de coação, buscando dividir pelo medo para conquistar a submissão, precisamos resgatar os valores que nos unem como povo, da esquerda à direita, de todos que acreditam na construção do futuro pelo trabalho, pela produção”.

A entidade ressalta que a reforma tributária foi aprovada com a supressão de um dispositivo do artigo 131 da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019 que teria justificado a proposta de aumento de impostos por parte do Palácio Piratini. O dispositivo definia os anos de 2024 a 2028 como o período-base para o cálculo da média de arrecadação dos estados, sua participação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e consequente distribuição de recursos no futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) - o imposto estadual e municipal que será praticado com a aprovação da reforma.

O texto também destaca dificuldades enfrentadas no Rio Grande do Sul nos últimos anos: “Momento de perda de renda, com famílias e negócios endividados depois de uma pandemia, de três anos consecutivos de seca (estiagem) e enchentes terríveis, o governador decretou o fim de benefícios fiscais, elevando preços de alimentos e condenando empregos e empresas, numa barganha para tentar aumentar o ICMS sobre a luz, a comida, as roupas, o custo do transporte”, afirma a nota.
A Federasul esteve reunida na sexta-feira (15) no Palácio Piratini com o governador, o chefe da Casa Civil Artur Lemos Júnior (PSDB), a secretária da Fazenda Pricilla Santana e outras entidades de setores atingidos pela revisão de benefícios, quando o governo anunciou que pretendia publicar os decretos antes da votação do ICMS na Assembleia

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