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Publicada em 11 de Dezembro de 2023 às 11:27

Leite apresenta balanço de ações do governo em 2023

Governador Eduardo Leite conduziu divulgação da retrospectiva de 2023 em ato no Salão Negrinho do Pastoreio

Governador Eduardo Leite conduziu divulgação da retrospectiva de 2023 em ato no Salão Negrinho do Pastoreio

Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Divulgação/JC
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Lívia Araújo
Lívia Araújo Repórter
Atualizada às 14h45min
Atualizada às 14h45min
Em uma apresentação de mais de duas horas de duração, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou, na manhã desta segunda feira (11), no Palácio Piratini, um balanço das principais ações do governo do Estado durante o ano, e previsão de ações e investimentos para a sequência do segundo mandato. O montante de aportes em 2023 foi de R$ 2 bilhões.
O tucano apresentou, com a participação pontual dos titulares de secretarias como Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, e Logística e Transportes, além do vice-governador Gabriel Souza (MDB) e do chefe da Casa Militar, Coronel Luciano Boeira, ações e investimentos separados em 24 áreas.
Leite salientou que a capacidade do Estado de realizar investimentos em áreas como infraestrutura e na recomposição salarial de professores estaduais foram resultado do ajuste fiscal. Ele aproveitou o ensejo justamente para dizer que o aumento da alíquota modal do ICMS, que será votada na próxima semana, é “uma discussão sobre o futuro”.
A apresentação começou justamente pela área econômica, na qual Leite anunciou, por exemplo, o plano de alocar US$ 500 milhões na quitação de precatórios. Outras áreas que foram destacadas pelo tucano durante a retrospectiva foram a saúde, que recebeu priorização e ampliação de políticas para a primeira infância; na educação, Leite manifestou a intenção de implementar a escola integral em até 50% dos estabelecimentos estaduais até o fim de 2026.
A questão das enchentes também teve um segmento exclusivo, já que 2023 sofreu com inundações sem precedentes em regiões como as dos vales do Taquari e Caí, e contou com a presença do prefeito Mateus Trojan (MDB), de Muçum, município que sofreu mais óbitos na enchente de setembro. O vice-governador Gabriel Souza salientou que “o RS tem de avançar muito na resiliência climática”. Leite pontuou que a capacidade de resposta do poder público à devastação “dependeu da capacidade fiscal, com recursos que direcionamos para helicópteros, radar meteorológico e as linhas de crédito do Banrisul”.
O evento, realizado no recém restaurado salão Negrinho do Pastoreio, teve Leite como uma espécie de apresentador. Além de prestar contas da gestão, o tucano conduziu mini-entrevistas com secretários estaduais, cidadãos e empresas beneficiados pelas políticas públicas implementadas, e até participou de esquetes teatrais e musicais realizadas durante a exposição das ações.

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