Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Assembleia Legislativa

- Publicada em 06 de Novembro de 2023 às 18:59

Republicanos embarca no governo Leite, mas bancada permanece dividida no Parlamento

Carlos Gomes deve assumir secretária estadual de Habitação e Regularização Fundiária

Carlos Gomes deve assumir secretária estadual de Habitação e Regularização Fundiária


TÂNIA MEINERZ/JC
Deputado federal e ex-líder da bancada gaúcha no Congresso Nacional, Carlos Gomes (REP) deve assumir o cargo de secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária do governo Eduardo Leite (PSDB). Mesmo com a adesão do partido ao governo, a bancada do Republicanos permanece dividida.Quarta maior bancada, o Republicanos tem cinco parlamentares na Assembleia Legislativa - três deles com tendências mais governistas, enquanto dois preferem manter posição de independência para votar com o governo em pautas que concordam e contra o governo caso haja discordância. Essa mesma divisão que impediu o ingresso à base aliada de Leite no início desta legislatura permanece.Líder da bancada, o deputado Delegado Zucco afirma que o ingresso do partido não faz com que deputados vão aderir à base automaticamente. “Os deputados não estão entrando no governo, quem entra é o partido. A bancada continuará votando de acordo com o que beneficia a socieade”, afirmou. Um exemplo claro é o deputado Gustavo Victorino, que desde o primeiro momento rechaçou participação no governo tucano. “Já deixei claro ao partido que continuo independente. Disse ao próprio Leite e ao partido. Nas matérias que entender que beneficiem a população, voto com o governo. Nas matérias que contrariam, voto contra, como pautas de costumes. Mantenho minha postura de conservador de direita”, disse Victorino. Ainda assim, o Republicanos tem votado conforme a orientação do governo em diversas pautas que chegam ao plenário. Parte da bancada também costuma participar das reuniões da base aliada com o Executivo, geralmente realizadas no Palácio Piratini. Parlamentares do partido já mantinham cargos no segundo e terceiro escalão do governo antes mesmo da articulação para que Carlos Gomes assumisse a pasta da Habitação.O deputado federal já deixou a coordenação da bancada gaúcha no Congresso Nacional, cargo hoje que pertence à deputada Any Ortiz (CID), então vice-coordenadora, em sistema de rodízio entre os maiores partidos, por acordo firmado neste ano. Existe a expectativa de Carlos Gomes ser empossado na secretaria ainda nesta semana. Caso a integralidade dos Republicanos aderissem ao governo, o Piratini consolidaria ainda mais sua maioria no Parlamento. Hoje, conta com 10 dos 15 partidos. Com o Republicanos, passaria para 11. Divergências internas nas bancadas não são novidade nesta legislatura. Caso notório é o da deputada Patrícia Alba (MDB). Seu partido não apenas faz parte da base aliada como é governo eleito, através do vice-governador Gabriel Souza. Patrícia, no enteado, mantém posição de independência em relação ao comando do Piratini.
Deputado federal e ex-líder da bancada gaúcha no Congresso Nacional, Carlos Gomes (REP) deve assumir o cargo de secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária do governo Eduardo Leite (PSDB). Mesmo com a adesão do partido ao governo, a bancada do Republicanos permanece dividida.

Quarta maior bancada, o Republicanos tem cinco parlamentares na Assembleia Legislativa - três deles com tendências mais governistas, enquanto dois preferem manter posição de independência para votar com o governo em pautas que concordam e contra o governo caso haja discordância. Essa mesma divisão que impediu o ingresso à base aliada de Leite no início desta legislatura permanece.

Líder da bancada, o deputado Delegado Zucco afirma que o ingresso do partido não faz com que deputados vão aderir à base automaticamente. “Os deputados não estão entrando no governo, quem entra é o partido. A bancada continuará votando de acordo com o que beneficia a socieade”, afirmou.

Um exemplo claro é o deputado Gustavo Victorino, que desde o primeiro momento rechaçou participação no governo tucano. “Já deixei claro ao partido que continuo independente. Disse ao próprio Leite e ao partido. Nas matérias que entender que beneficiem a população, voto com o governo. Nas matérias que contrariam, voto contra, como pautas de costumes. Mantenho minha postura de conservador de direita”, disse Victorino.

Ainda assim, o Republicanos tem votado conforme a orientação do governo em diversas pautas que chegam ao plenário. Parte da bancada também costuma participar das reuniões da base aliada com o Executivo, geralmente realizadas no Palácio Piratini. Parlamentares do partido já mantinham cargos no segundo e terceiro escalão do governo antes mesmo da articulação para que Carlos Gomes assumisse a pasta da Habitação.

O deputado federal já deixou a coordenação da bancada gaúcha no Congresso Nacional, cargo hoje que pertence à deputada Any Ortiz (CID), então vice-coordenadora, em sistema de rodízio entre os maiores partidos, por acordo firmado neste ano. Existe a expectativa de Carlos Gomes ser empossado na secretaria ainda nesta semana.

Caso a integralidade dos Republicanos aderissem ao governo, o Piratini consolidaria ainda mais sua maioria no Parlamento. Hoje, conta com 10 dos 15 partidos. Com o Republicanos, passaria para 11.

Divergências internas nas bancadas não são novidade nesta legislatura. Caso notório é o da deputada Patrícia Alba (MDB). Seu partido não apenas faz parte da base aliada como é governo eleito, através do vice-governador Gabriel Souza. Patrícia, no enteado, mantém posição de independência em relação ao comando do Piratini.