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Porto Alegre, sábado, 26 de abril de 2025.

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- Publicada em 13 de Outubro de 2023 às 01:25

Regra de gênero no Judiciário gera racha em associação e renúncia coletiva

CNJ determinou regra de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário

CNJ determinou regra de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário


Gil Ferreira/Agência CNJ/JC
Um grupo de 22 juízas e juízes federais renunciou na semana passada a postos numa comissão da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) voltada às mulheres.
Um grupo de 22 juízas e juízes federais renunciou na semana passada a postos numa comissão da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) voltada às mulheres.
A decisão foi tomada após a associação abrir uma consulta entre os magistrados sobre a regra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aprovada recentemente, que estabeleceu alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário.
Na carta de renúncia coletiva, os signatários pediam desligamento do grupo "por não compactuar com a linha dos recentes encaminhamentos da atual diretoria da Ajufe".
Na consulta, realizada dias antes da aprovação do CNJ, a maioria dos magistrados foi contrária ao texto sobre a regra de gênero. Em outra carta enviada à direção da Ajufe, 200 juízas e juízes federais associados disseram que a pesquisa serviu "para perpetuar um estado de discriminação institucional e estrutural em desfavor das mulheres".