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governo federal

- Publicada em 25 de Setembro de 2023 às 17:25

Gênero e cor não serão critérios para indicações ao STF e PGR, afirma Lula

Lula disse ter "várias pessoas na mira", mas que está "tranquilo"

Lula disse ter "várias pessoas na mira", mas que está "tranquilo"


Joédson Alves/Agência Brasil/JC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não ter pressa para escolher os indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com ele, as questões de gênero e de raça não serão critérios para sua escolha à Suprema Corte.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não ter pressa para escolher os indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com ele, as questões de gênero e de raça não serão critérios para sua escolha à Suprema Corte.
"Não precisa perguntar sobre essa questão de gênero e cor. No momento certo, vocês vão saber quem eu vou indicar e pretendo indicar a pessoa mais correta que eu conhecer e que eu tenha mais fé que vai ser uma grande pessoa na Suprema Corte", disse o petista a jornalistas, nesta segunda-feira, 25.
Lula disse ter "várias pessoas na mira", mas disse estar tranquilo. Segundo ele, a avaliação para a escolha ao STF será um perfil que "possa atender interesse e expectativa do Brasil, que possa servir o Brasil, tenha respeito com sociedade brasileira, que tenha respeito mas não medo da imprensa".
"Vou escolher ministro da Suprema Corte, PGR, pessoas do Cade, gente do Superior Tribunal de Justiça, mas tudo tem seu tempo", tranquilizou. "Tem que conversar com muita gente, sabe que tem muita gente dando conselho e sou muito bom ouvindo conselhos", acrescentou. "No momento que achar que é importante escolher, vou escolher."
Lula negou que as indicações ao STF e PGR tenham qualquer vinculação com a cirurgia que irá realizar na sexta-feira (29), no quadril. De acordo com o presidente, o procedimento será apenas para cuidar da saúde. "Quero voltar a jogar bola, correr, fazer esteira, fazer ginástica", declarou.
O chefe do Executivo disse estar com dor desde agosto do ano passado, mas destacou que tinha alguns compromissos a serem priorizados. Nesse sentido, ele citou a retomada de políticas públicas dos governos petistas e as viagens internacionais.