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Trabalho

- Publicada em 14 de Setembro de 2023 às 20:03

Fiergs defende vinculação do reajuste do piso regional a aumento concedido ao funcionalismo

Entidades empresariais historicamente defendem a extinção do piso regional

Entidades empresariais historicamente defendem a extinção do piso regional


Fernanda Caroline / ALRS / Divulgação / JC
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) participou da audiência pública da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa que debateu o piso regional do Estado. Tramita na Casa uma proposta do governo Eduardo Leite (PSDB) para reajuste de 9% no salário-mínimo regional. 
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) participou da audiência pública da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa que debateu o piso regional do Estado. Tramita na Casa uma proposta do governo Eduardo Leite (PSDB) para reajuste de 9% no salário-mínimo regional
"O reajuste proposto surpreendeu as federações empresariais, tanto pela ausência de diálogo prévio, como pela magnitude do índice proposto", disse o diretor do Centro das Indústrias do RS (Ciergs) e coordenador do Conselho de Relações do Trabalho da Fiergs, Guilherme Scozziero.
A Fiergs defende a vinculação do reajuste do mínimo regional à propostas de reajuste para os servidores públicos estaduais. A proposta seria limitar o reajuste do mínimo regional à revisão anual do funcionalismo, desde o valor final não seja inferior ao salário-mínimo nacional. 
Já há uma emenda protocolada ao reajuste do mínimo que versa nesse sentido. "Compreendemos que a emenda apresentada pelo deputado Gustavo Vitorino (REP) pode representar o início de um caminho para se buscar a isonomia e harmonia entre os setores público e privado", reforçou Scozziero.
Também presente na audiência pública, o vice-presidente do Ciergs, Thômaz Nunnemkamp, afirmou que enquanto o Estado não conseguir elevar o nível de produtividade, em razão de inúmeras variáveis, entre elas a baixa qualificação profissional, a ausência de infraestrutura necessária para a produção e a elevada carga tributária, não haverá como elevar o padrão salarial. "Os salários devem crescer com a produtividade", disse.