Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 08 de Agosto de 2023 às 16:30

Extinção da licença-prêmio dos servidores municipais de Porto Alegre deve ser votada na semana que vem

Presidente da Câmara de Porto Alegre concedeu entrevista ao Jornal do Comércio nesta terça-feira

Presidente da Câmara de Porto Alegre concedeu entrevista ao Jornal do Comércio nesta terça-feira


ANA TERRA FIRMINO/JC
Uma das prioridades de aprovação da gestão Sebastião Melo (MDB) neste ano, a proposta de extinção da licença-prêmio por assiduidade para servidores municipais de Porto Alegre está priorizada na Câmara da Capital, e deve ir para a votação dos vereadores na próxima semana, segundo afirma o presidente da casa, Hamilton Sossmeier (PTB). A Proposta de Emenda à Lei Orgânica é de autoria do próprio Executivo municipal. 
Uma das prioridades de aprovação da gestão Sebastião Melo (MDB) neste ano, a proposta de extinção da licença-prêmio por assiduidade para servidores municipais de Porto Alegre está priorizada na Câmara da Capital, e deve ir para a votação dos vereadores na próxima semana, segundo afirma o presidente da casa, Hamilton Sossmeier (PTB). A Proposta de Emenda à Lei Orgânica é de autoria do próprio Executivo municipal. 
Atualmente, a lei de Porto Alegre assegura aos servidores municipais licença-prêmio de três meses a cada quinquênio completo sem interrupção da prestação de serviços. Ou seja, a cada cinco anos de trabalhos ininterruptos e revelando assiduidade, o funcionário do Município tem o direito de se licenciar por três meses.
A proposta da prefeitura é de extinguir esta gratificação para todos os servidores que possuem menos de 60% do período necessário para receber a licença, a partir da aprovação do projeto. Assim, mesmo com os eventuais acate dos vereadores e sanção do prefeito Melo, os municipários que acumulam três anos de serviços prestados ou mais ainda receberão o próximo benefício
Por se tratar de uma emenda à lei orgânica, serão necessários 24 votos dos 36 vereadores para que seja aprovada. O presidente da Câmara, Hamilton Sossmeier acredita que há votos suficientes na Casa para a aprovação do projeto.

• LEIA TAMBÉM: Concessão do Dmae não tem votos hoje para ser aprovada, diz presidente da Câmara

Na justificativa do projeto, o Executivo afirma: "em um cenário de recuperação a crise econômica agravada pela pandemia não é razoável o crescimento desordenado dos custos com pessoal nas administrações públicas sem um olhar criterioso e responsável diante da efetividade das entregas à população". Outro argumento da prefeitura é que os servidores optam por não gozar do benefício, recebendo, assim, indenização pelo valor das licenças ao final do tempo de serviço, no momento da aposentadoria.