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Ex-governador do RS, Ranolfo é empossado diretor de Operações do BRDE
A partir de setembro, Ranolfo assumirá a presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE)
Ex-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB, 2022) passa a ser oficialmente vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Empossado em evento realizado na sede do banco, no centro de Porto Alegre, nesta quinta-feira (6), Ranolfo também assume a Diretoria de Operações da instituição.
A partir de setembro, o ex-governador deverá ocupar a presidência do BRDE. O banco mantém esquema de rodízio na presidência entre os três estados do Sul - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. O mandato será de 16 meses, a partir da posse.
Após ter sua Leonardo Busatto ainda depende da aprovação do Banco Central, em processo corrente no momento. À reportagem, Busatto afirmou que sua posse deve ocorrer até o final do mês.
Enquanto a nomeação depende da análise do Banco Central, o ex-secretário da Casa Civil e ex-deputado, Otomar Vivian (PP) permanece com a outra cadeira do Rio Grande do Sul, como diretor de Planejamento.
A partir de setembro, o ex-governador deverá ocupar a presidência do BRDE. O banco mantém esquema de rodízio na presidência entre os três estados do Sul - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. O mandato será de 16 meses, a partir da posse.
Após ter sua Leonardo Busatto ainda depende da aprovação do Banco Central, em processo corrente no momento. À reportagem, Busatto afirmou que sua posse deve ocorrer até o final do mês.
Enquanto a nomeação depende da análise do Banco Central, o ex-secretário da Casa Civil e ex-deputado, Otomar Vivian (PP) permanece com a outra cadeira do Rio Grande do Sul, como diretor de Planejamento.
“Devem estar pensando o que houve com o Ranolfo, que falava de indicadores de criminalidade. A gente tem que se adaptar. A minha expertise agora vai se voltar para a questão de desempenhar essa nova função”, afirmou o ex-governador, que também é delegado de polícia e foi secretário de Segurança Pública.
“É com a experiência de quem, durante 36 anos, labutou na atividade pública, como delegado de polícia, chefe da Polícia Civil, secretário municipal (Canoas) e estadual de Segurança Pública, de vice-governador e, por fim, como governador do Estado, que eu quero contribuir para que, cada vez mais, esse banco se torne realidade e contribua efetivamente para o desenvolvimento não só do nosso Rio Grande, mas para a região Sul do País”, discursou Ranolfo, durante sua posse.
A indicação de Ranolfo para o banco foi feita pelo governador, que não deixou de tecer elogios ao ex-companheiro de chapa eleitoral e, posteriormente, de governo. “As realizações do nosso primeiro ciclo de gestão foram, efetivamente, em cada uma das etapas, viabilizadas com a colaboração com um número grande de pessoas - e, entre todos os colaboradores, nenhum terá sido mais presente e atento como esse querido amigo, o Ranolfo”, disse Leite.
“É parceiro desde a campanha eleitoral, mostrando equilíbrio, sensatez, serenidade e, ao mesmo tempo, preocupação com as coisas do nosso Rio Grande. Servidor público exemplar, tem uma carreira brilhante na sua jornada na Polícia Civil”, prosseguiu o tucano.
“É com a experiência de quem, durante 36 anos, labutou na atividade pública, como delegado de polícia, chefe da Polícia Civil, secretário municipal (Canoas) e estadual de Segurança Pública, de vice-governador e, por fim, como governador do Estado, que eu quero contribuir para que, cada vez mais, esse banco se torne realidade e contribua efetivamente para o desenvolvimento não só do nosso Rio Grande, mas para a região Sul do País”, discursou Ranolfo, durante sua posse.
A indicação de Ranolfo para o banco foi feita pelo governador, que não deixou de tecer elogios ao ex-companheiro de chapa eleitoral e, posteriormente, de governo. “As realizações do nosso primeiro ciclo de gestão foram, efetivamente, em cada uma das etapas, viabilizadas com a colaboração com um número grande de pessoas - e, entre todos os colaboradores, nenhum terá sido mais presente e atento como esse querido amigo, o Ranolfo”, disse Leite.
“É parceiro desde a campanha eleitoral, mostrando equilíbrio, sensatez, serenidade e, ao mesmo tempo, preocupação com as coisas do nosso Rio Grande. Servidor público exemplar, tem uma carreira brilhante na sua jornada na Polícia Civil”, prosseguiu o tucano.
Sob Ranolfo, banco terá foco em investimento em irrigação
Após tomar posse como diretor de Operações e vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o ex-governador gaúcho Ranolfo Vieira Júnior (PSDB, 2022) elencou as prioridades que planeja à frente das operações do banco de fomento, que presidirá a partir de setembro.
Para Ranolfo, o foco principal do BRDE deve ser investir em irrigação. “Temos algumas prioridades. A primeira delas é a questão da irrigação. Me parece que esse ano nós não deveremos ter problemas em relação à estiagem, mas é algo que está sempre presente no cenário. Me parece que o banco tem, sim, que contribuir com o agro nessa questão da reservação da água, de medidas de irrigação”, afirmou.
O ex-governador elencou algumas outras prioridades: “O segundo ponto que vejo como fundamental é a questão da inovação, tecnologia e sustentabilidade. Seriam essas as áreas prioritárias”.
O novo diretor de planejamento também comentou sobre um pleito BRDE no âmbito da reforma tributária, para que bancos de fomento tenham uma tributação diferenciada em relação a bancos privados. “Não é possível que um banco público de desenvolvimento seja tributado da mesma forma que uma instituição financeira privada. Temos que rever isso e vamos colocar nosso olhar político e institucional nessa questão”, disse Ranolfo.
O ex-governador pontuou que esse movimento deverá ser feito em momento oportuno, após ainda a apreciação da proposta pela Câmara dos Deputados. “Não deverá estar no texto (da reforma tributária). A ideia é incluir depois. A discussão da reforma está muito latente. Qualquer coisa que a gente venha trazer agora vai acabar atrapalhando o contexto como um todo. Isso é um pleito justo, mas terá o momento adequado para ser tratado, que não é o momento de hoje”, explicou, em entrevista coletiva após ser empossado em evento na sede do BRDE.
Para Ranolfo, o foco principal do BRDE deve ser investir em irrigação. “Temos algumas prioridades. A primeira delas é a questão da irrigação. Me parece que esse ano nós não deveremos ter problemas em relação à estiagem, mas é algo que está sempre presente no cenário. Me parece que o banco tem, sim, que contribuir com o agro nessa questão da reservação da água, de medidas de irrigação”, afirmou.
O ex-governador elencou algumas outras prioridades: “O segundo ponto que vejo como fundamental é a questão da inovação, tecnologia e sustentabilidade. Seriam essas as áreas prioritárias”.
O novo diretor de planejamento também comentou sobre um pleito BRDE no âmbito da reforma tributária, para que bancos de fomento tenham uma tributação diferenciada em relação a bancos privados. “Não é possível que um banco público de desenvolvimento seja tributado da mesma forma que uma instituição financeira privada. Temos que rever isso e vamos colocar nosso olhar político e institucional nessa questão”, disse Ranolfo.
O ex-governador pontuou que esse movimento deverá ser feito em momento oportuno, após ainda a apreciação da proposta pela Câmara dos Deputados. “Não deverá estar no texto (da reforma tributária). A ideia é incluir depois. A discussão da reforma está muito latente. Qualquer coisa que a gente venha trazer agora vai acabar atrapalhando o contexto como um todo. Isso é um pleito justo, mas terá o momento adequado para ser tratado, que não é o momento de hoje”, explicou, em entrevista coletiva após ser empossado em evento na sede do BRDE.
Mato Grosso do Sul pleiteia ingresso no BRDE
O estado do Mato Grosso do Sul (MS) busca, junto aos estados da Região Sul - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina - fazer parte do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O estado já faz parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), que se movimenta pelo ingresso do estado do centro-oeste brasileiro no banco do extremo sul.
“Esse pleito foi trazido na última reunião do Codesul. Os governadores dos quatro estados trouxeram esse pleito para que nós estudássemos a possibilidade de o MS passasse a integrar formal e legalmente o BRDE”, disse o ex-governador gaúcho e novo diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB, 2022), após o ato de sua posse no banco.
Ranolfo já tinha comentado essa questão durante seu discurso de posse: “O Codesul, do qual o Mato Grosso do Sul faz parte, passou a missão de fazer com que o Mato Grosso do Sul passe a se inserir nesse banco”.
O Codesul se reuniu na metade de junho em Porto Alegre para tratar, entre essa e outras pautas, da criação do Fundo Sul, um fundo constitucional que seria destinado a fortalecer projetos e propostas para o desenvolvimento social e econômico de municípios com baixo IDH da Região Sul. Outras regiões do País, como a Norte e a Nordeste, já contam com fundo semelhante; Um projeto para a criação do Fundo Sul já foi protocolado na Câmara dos Deputados pelo coordenador da bancada paranaense, deputado federal Toninho Wandscheer (PP), em maio.
O BRDE já conta, hoje, com espaço de divulgação em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, além de ter sede administrativa e agência em Porto Alegre, com agências em Florianópolis (SC) e em Curitiba (PR), além de um escritório de representação no Rio de Janeiro (RJ). Possui também espaços de divulgação em 15 cidades da Região Sul.
“Esse pleito foi trazido na última reunião do Codesul. Os governadores dos quatro estados trouxeram esse pleito para que nós estudássemos a possibilidade de o MS passasse a integrar formal e legalmente o BRDE”, disse o ex-governador gaúcho e novo diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB, 2022), após o ato de sua posse no banco.
Ranolfo já tinha comentado essa questão durante seu discurso de posse: “O Codesul, do qual o Mato Grosso do Sul faz parte, passou a missão de fazer com que o Mato Grosso do Sul passe a se inserir nesse banco”.
O Codesul se reuniu na metade de junho em Porto Alegre para tratar, entre essa e outras pautas, da criação do Fundo Sul, um fundo constitucional que seria destinado a fortalecer projetos e propostas para o desenvolvimento social e econômico de municípios com baixo IDH da Região Sul. Outras regiões do País, como a Norte e a Nordeste, já contam com fundo semelhante; Um projeto para a criação do Fundo Sul já foi protocolado na Câmara dos Deputados pelo coordenador da bancada paranaense, deputado federal Toninho Wandscheer (PP), em maio.
O BRDE já conta, hoje, com espaço de divulgação em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, além de ter sede administrativa e agência em Porto Alegre, com agências em Florianópolis (SC) e em Curitiba (PR), além de um escritório de representação no Rio de Janeiro (RJ). Possui também espaços de divulgação em 15 cidades da Região Sul.