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CPI do 8/1 convoca bolsonaristas Mauro Cid e Anderson Torres
Convocação de Cid ganhou força depois que a PF localizou no celular dele conversas e estudos para a decretação de GLO
A CPI do 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (13) requerimentos para convocar os bolsonaristas Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
A oposição chegou a propor que todos os requerimentos apresentados à comissão, menos um, fossem aprovados. A exceção seria o que dá acesso a informações relacionadas à investigação do cartão de vacinação de Bolsonaro.
O rol proposto pelo deputado Filipe Barros (PL-PR) incluiria a convocação de nomes como o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, e do diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O governo foi contra a proposta, que acabou rejeitada por 20 votos a 11.
Prevaleceu a proposta do líder do presidente Lula (PT) no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues, que propôs blocos de votação, defendendo a aprovação da convocação de nomes ligados ao governo Bolsonaro, mas a rejeição de nomes da atual gestão.
A CPI teve em pauta quase 300 requerimentos. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal durante a invasão à sede dos três Poderes e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Torres já era alvo dado como certo, inclusive pela oposição, e deve ser um dos primeiros a ser convocado.
Já a convocação de Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, ganhou força depois que a
Oliveira afirmou ainda que nem sequer conhecia pessoalmente o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e que estava se reportando a Torres no dia 8 porque só assumiria o cargo de forma interina a partir do dia seguinte.