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Política

Saúde

- Publicada em 01 de Maio de 2023 às 15:54

Médicos do IPE-Saúde têm assembleia para definir sobre paralisação nesta terça

Paralisações ocorrem em meio a debate sobre a reestruturação do IPE-Saúde

Paralisações ocorrem em meio a debate sobre a reestruturação do IPE-Saúde


MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) reúne os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde) em assembleia nesta terça-feira (2) para definir se continuam ou não paralisados.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) reúne os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde) em assembleia nesta terça-feira (2) para definir se continuam ou não paralisados.
Desde o dia 10 de abril, os profissionais iniciaram o movimento de paralisação que busca pressionar o governo pela reposição nos honorários médicos e de procedimentos hospitalares, congelados há 12 anos.

A paralisação ocorre em meio ao debate sobre a reestruturação do IPE-Saúde, cuja proposta inicial foi apresentada em 17 de abril pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que, no momento, recebe sugestões de alterações no projeto inicial de entidades médicas e deputados estaduais.

De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, o objetivo da assembleia é levar ao conhecimento dos participantes todas as negociações e encontros realizados com os agentes políticos responsáveis pela autarquia

“Se o projeto for votado como está, os cerca de R$ 140 milhões destinados ao reajuste dos honorários médicos ainda são aquém do necessário para garantir uma valorização de acordo com a responsabilidade dos profissionais. Sem falar que não sabemos como serão alocados esses recursos, qual a forma e padrão que será usado para majorar procedimentos, por exemplo. Por isso, vamos ver qual a ação que os médicos credenciados vão decidir”, ressaltou Rovinski.

A expectativa é de que o projeto de reestruturação do IPE-Saúde seja encaminhado, pelo Executivo, à Assembleia Legislativa ainda no mês de maio.

Na semana passada, em reunião com a Casa Civil, entidades médicas defenderam novos pontos de negociação para reverter os baixos valores pagos aos cerca de 6,5 mil médicos credenciados.
São eles: o reajuste maior nos códigos mais defasados, a alternativa de o usuário escolher o seu médico — independentemente de ele ser credenciado ou não, além da possibilidade de aumento da coparticipação nas consultas e cobrança da modalidade nos procedimentos hospitalares.