As entidades médicas do Rio Grande do Sul se reuniram com a Casa Civil do governo do Estado para buscar respostas concretas em relação à reposição dos honorários médicos do IPE-Saúde, enquanto o Palácio Piratini prepara reestruturação do plano de saúde estadual.
O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), entre o Sindicato Médico do RS (Simers), o Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do RS (Amrigs) com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos (PSDB), o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira e o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene.
Em frente à sede do Executivo, onde ocorria a reunião, dezenas de servidores vinculados à Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP) realizaram ato, com cartazes e carro de som. Era possível ouvir os gritos de protesto de dentro do Piratini.
"Estamos pedindo uma clareza maior sobre o impacto do projeto do governo sobre os horários médicos. Foi esclarecido em parte. Faltam alguns detalhes”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
Sem percentuais de reajuste definidos, o governo acredita que, a partir da reestruturação, haveria cerca de R$ 140 a R$ 150 milhões em recursos para serem destinados ao reajuste de honorário - algo que já havia sido adiantado pelo governador Eduardo Leite (PSDB).
“Existe um valor dentro do projeto do governo, se for aprovado dessa forma, de R$ 140, R$ milhões para que pudesse ser utilizado para os honorários médicos. Hoje, os honorários compreendem perto de um valor perto de 200 milhões. Aumentaria o valor dos honorários ainda abaixo do que nós acreditamos que deveria ser - abaixo da CBHPM, que é o padrão que nós pedimos. O governo vê com bons olhos a possibilidade de reavaliar esse valor”, disse Rovinski.
A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) é utilizada como parâmetro para cálculo de consulta médica. É pleito das entidades que a tabela seja base para o reajuste.
O governo, porém, condiciona a reposição dos honorários à aprovação do projeto como é, hoje, a ideia divulgada por Leite. Atualmente, o Piratini recebe sugestões de entidades e deputados estaduais e a perspetiva e de que o projeto seja alterado antes de ser enviado à Assembleia Legislativa.
“Esse valor é substancial. Naturalmente, poderia não atingir a expectativa dos próprios médicos na sua plenitude. Agora, tudo vai depender de prosperar com sucesso o projeto que foi apresentado até o momento”, declarou o presidente do IPE, Bruno Jatene.
O governo espera apresentar o projeto final em maio para, em seguida, fazê-lo tramitar no Legislativo. Até lá, colhe sugestões que devem ser incorporadas ao texto principal, impondo alterações na ideia original e mudanças também no impacto financeiro que deverá ter a reestruturação do IPE-Saúde.
O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), entre o Sindicato Médico do RS (Simers), o Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do RS (Amrigs) com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos (PSDB), o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira e o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene.
Em frente à sede do Executivo, onde ocorria a reunião, dezenas de servidores vinculados à Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP) realizaram ato, com cartazes e carro de som. Era possível ouvir os gritos de protesto de dentro do Piratini.
"Estamos pedindo uma clareza maior sobre o impacto do projeto do governo sobre os horários médicos. Foi esclarecido em parte. Faltam alguns detalhes”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
Sem percentuais de reajuste definidos, o governo acredita que, a partir da reestruturação, haveria cerca de R$ 140 a R$ 150 milhões em recursos para serem destinados ao reajuste de honorário - algo que já havia sido adiantado pelo governador Eduardo Leite (PSDB).
“Existe um valor dentro do projeto do governo, se for aprovado dessa forma, de R$ 140, R$ milhões para que pudesse ser utilizado para os honorários médicos. Hoje, os honorários compreendem perto de um valor perto de 200 milhões. Aumentaria o valor dos honorários ainda abaixo do que nós acreditamos que deveria ser - abaixo da CBHPM, que é o padrão que nós pedimos. O governo vê com bons olhos a possibilidade de reavaliar esse valor”, disse Rovinski.
A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) é utilizada como parâmetro para cálculo de consulta médica. É pleito das entidades que a tabela seja base para o reajuste.
O governo, porém, condiciona a reposição dos honorários à aprovação do projeto como é, hoje, a ideia divulgada por Leite. Atualmente, o Piratini recebe sugestões de entidades e deputados estaduais e a perspetiva e de que o projeto seja alterado antes de ser enviado à Assembleia Legislativa.
“Esse valor é substancial. Naturalmente, poderia não atingir a expectativa dos próprios médicos na sua plenitude. Agora, tudo vai depender de prosperar com sucesso o projeto que foi apresentado até o momento”, declarou o presidente do IPE, Bruno Jatene.
O governo espera apresentar o projeto final em maio para, em seguida, fazê-lo tramitar no Legislativo. Até lá, colhe sugestões que devem ser incorporadas ao texto principal, impondo alterações na ideia original e mudanças também no impacto financeiro que deverá ter a reestruturação do IPE-Saúde.