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Política

Governo do Estado

- Publicada em 26 de Abril de 2023 às 18:49

Médicos do IPE-Saúde pressionam governo por reposição de honorários

Entidades médicas se reuniram com Casa Civil do governo para apresentar reivindicações

Entidades médicas se reuniram com Casa Civil do governo para apresentar reivindicações


Viviane Dreher/Simers/Divulgação/JC
As entidades médicas do Rio Grande do Sul se reuniram com a Casa Civil do governo do Estado para buscar respostas concretas em relação à reposição dos honorários médicos do IPE-Saúde, enquanto o Palácio Piratini prepara reestruturação do plano de saúde estadual.O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), entre o Sindicato Médico do RS (Simers), o Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do RS (Amrigs) com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos (PSDB), o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira e o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene. Em frente à sede do Executivo, onde ocorria a reunião, dezenas de servidores vinculados à Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP) realizaram ato, com cartazes e carro de som. Era possível ouvir os gritos de protesto de dentro do Piratini."Estamos pedindo uma clareza maior sobre o impacto do projeto do governo sobre os horários médicos. Foi esclarecido em parte. Faltam alguns detalhes”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski. Sem percentuais de reajuste definidos, o governo acredita que, a partir da reestruturação, haveria cerca de R$ 140 a R$ 150 milhões em recursos para serem destinados ao reajuste de honorário - algo que já havia sido adiantado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). “Existe um valor dentro do projeto do governo, se for aprovado dessa forma, de R$ 140, R$ milhões para que pudesse ser utilizado para os honorários médicos. Hoje, os honorários compreendem perto de um valor perto de 200 milhões. Aumentaria o valor dos honorários ainda abaixo do que nós acreditamos que deveria ser - abaixo da CBHPM, que é o padrão que nós pedimos. O governo vê com bons olhos a possibilidade de reavaliar esse valor”, disse Rovinski.A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) é utilizada como parâmetro para cálculo de consulta médica. É pleito das entidades que a tabela seja base para o reajuste.O governo, porém, condiciona a reposição dos honorários à aprovação do projeto como é, hoje, a ideia divulgada por Leite. Atualmente, o Piratini recebe sugestões de entidades e deputados estaduais e a perspetiva e de que o projeto seja alterado antes de ser enviado à Assembleia Legislativa. “Esse valor é substancial. Naturalmente, poderia não atingir a expectativa dos próprios médicos na sua plenitude. Agora, tudo vai depender de prosperar com sucesso o projeto que foi apresentado até o momento”, declarou o presidente do IPE, Bruno Jatene. O governo espera apresentar o projeto final em maio para, em seguida, fazê-lo tramitar no Legislativo. Até lá, colhe sugestões que devem ser incorporadas ao texto principal, impondo alterações na ideia original e mudanças também no impacto financeiro que deverá ter a reestruturação do IPE-Saúde.
As entidades médicas do Rio Grande do Sul se reuniram com a Casa Civil do governo do Estado para buscar respostas concretas em relação à reposição dos honorários médicos do IPE-Saúde, enquanto o Palácio Piratini prepara reestruturação do plano de saúde estadual.

O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), entre o Sindicato Médico do RS (Simers), o Conselho Regional de Medicina (Cremers) e a Associação Médica do RS (Amrigs) com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos (PSDB), o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira e o presidente do IPE-Saúde, Bruno Jatene.

Em frente à sede do Executivo, onde ocorria a reunião, dezenas de servidores vinculados à Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP) realizaram ato, com cartazes e carro de som. Era possível ouvir os gritos de protesto de dentro do Piratini.

"Estamos pedindo uma clareza maior sobre o impacto do projeto do governo sobre os horários médicos. Foi esclarecido em parte. Faltam alguns detalhes”, afirmou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.

Sem percentuais de reajuste definidos, o governo acredita que, a partir da reestruturação, haveria cerca de R$ 140 a R$ 150 milhões em recursos para serem destinados ao reajuste de honorário - algo que já havia sido adiantado pelo governador Eduardo Leite (PSDB).

“Existe um valor dentro do projeto do governo, se for aprovado dessa forma, de R$ 140, R$ milhões para que pudesse ser utilizado para os honorários médicos. Hoje, os honorários compreendem perto de um valor perto de 200 milhões. Aumentaria o valor dos honorários ainda abaixo do que nós acreditamos que deveria ser - abaixo da CBHPM, que é o padrão que nós pedimos. O governo vê com bons olhos a possibilidade de reavaliar esse valor”, disse Rovinski.

A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) é utilizada como parâmetro para cálculo de consulta médica. É pleito das entidades que a tabela seja base para o reajuste.

O governo, porém, condiciona a reposição dos honorários à aprovação do projeto como é, hoje, a ideia divulgada por Leite. Atualmente, o Piratini recebe sugestões de entidades e deputados estaduais e a perspetiva e de que o projeto seja alterado antes de ser enviado à Assembleia Legislativa.

“Esse valor é substancial. Naturalmente, poderia não atingir a expectativa dos próprios médicos na sua plenitude. Agora, tudo vai depender de prosperar com sucesso o projeto que foi apresentado até o momento”, declarou o presidente do IPE, Bruno Jatene.

O governo espera apresentar o projeto final em maio para, em seguida, fazê-lo tramitar no Legislativo. Até lá, colhe sugestões que devem ser incorporadas ao texto principal, impondo alterações na ideia original e mudanças também no impacto financeiro que deverá ter a reestruturação do IPE-Saúde.