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Principais nomes do MDB gaúcho, Melo e Gabriel Souza acham ser cedo para falar de 2026
Vice-governador alfinetou prefeito: 'apoio os candidatos da minha sigla'; Sebastião Melo diz que está focado no seu mandato
Dois dos mais proeminentes quadros do MDB gaúcho estiveram lado a lado nesta terça-feira (21). O vice-governador do Estado, Gabriel Souza, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, palestraram juntos sobre a expectativa para o South Summit no Menu POA, evento promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Nos bastidores, ambos são cotados para representar o partido nas eleições de 2026.
Gabriel seria o sucessor natural do governador Eduardo Leite (PSDB), que está em seu segundo mandato e não poderá concorrer à reeleição. Vice nada decorativo, sempre presente em pautas importantes do governo como inovação, educação e primeira infância, o jovem Gabriel foi peça central na articulação para a aliança MDB-PSDB que conquistou as eleições estaduais de 2022.
Já Melo, figurão da política gaúcha e porto-alegrense, centraliza apoio quase unânime do centro à direita. Constrói um mandato sem rusgas com a base e caminho a passos largos para a reeleição em 2024. Não seria novidade um emedebista reeleito em Porto Alegre deixar o mandato na tentativa de alcançar o Palácio Piratini.
Ainda a mais de 3 anos e meio das próximas eleições estaduais, Melo e Gabriel são vistos como os dois possíveis nomes para liderar uma chapa do MDB. Até lá, o partido deve superar as feridas ocasionadas pelo racha que dividiu o partido em 2022.
As eleições do ano passado marcaram a primeira vez que o MDB não teve candidato próprio a governador no Rio Grande do Sul, o que gerou polêmica na sigla. Como pano de fundo deste debate, ainda estava a disputa dos rumos políticos-ideológicos que o partido tomaria no maior Estado do Sul do País.
Para unificar o partido, emedebistas têm uma escolha para pensar nos próximos anos. Questionados pelo Jornal do Comércio se seria possível construir esse consenso, lado a lado, Gabriel e Melo riram com descontração e certo nervosismo. O vice-governador tomou a palavra e, mesmo em tom conciliador, não deixou de alfinetar o prefeito.
“Da minha parte, nunca houve dissenso. Não tenho nenhum problema em conversar com quem quer que seja. O MDB tem que se preparar agora para as eleições municipais. Da minha parte, o prefeito Melo vai ter meu apoio para a reeleição. Pois é assim que ajo dentro do meu partido: apoiando os candidatos da minha sigla”, afirmou Gabriel.
Melo e outros importantes quadros do MDB, como o ex-governador Pedro Simon, defendiam candidatura própria para o partido e, já durante o segundo turno das eleições 2022, apoiaram a chapa de Onyx Lorenzoni (PL), que venceu o primeiro turno e foi adversário de PSDB e MDB na fase decisiva do pleito. Já outros políticos históricos como o ex-ministro Eliseu Padilha, padrinho político de Gabriel, apoiaram a aliança entre tucanos e emedebistas.
Ambos concordaram que é muito cedo para debater a próxima disputa a nível estadual. “2026 está muito longe. Acabei de sair de 2022 e ainda estou meio tonto com a eleição e, agora, focado 100% na condução do governo do Estado. Espero que possamos entregar resultados, sempre em parceria com os demais mandatários, como é o caso do prefeito Melo”, disse o vice-governador.
“O nosso foco aqui é outro. A eleição terminou. Quero ser o candidato a ser um bom prefeito para a cidade de Porto Alegre”, resumiu Melo, se distanciando de choque com seu correligionário.
“Ainda tenho dois anos pela frente e nem a reeleição está em pauta ainda. Quem está no governo, tem que trabalhar. Ponto”, finalizou o prefeito.
Após essa frase, subiram junto as escadas do Palácio do Comércio para realizar uma palestra sobre as expectativas do South Summit, que ocorre entre os dias 29 a 31 de março, na semana em que Porto Alegre comemora seu aniversário de 251 anos. Até ao momento, há mais de 80 fundos de 11 países confirmados no evento.
Gabriel seria o sucessor natural do governador Eduardo Leite (PSDB), que está em seu segundo mandato e não poderá concorrer à reeleição. Vice nada decorativo, sempre presente em pautas importantes do governo como inovação, educação e primeira infância, o jovem Gabriel foi peça central na articulação para a aliança MDB-PSDB que conquistou as eleições estaduais de 2022.
Já Melo, figurão da política gaúcha e porto-alegrense, centraliza apoio quase unânime do centro à direita. Constrói um mandato sem rusgas com a base e caminho a passos largos para a reeleição em 2024. Não seria novidade um emedebista reeleito em Porto Alegre deixar o mandato na tentativa de alcançar o Palácio Piratini.
Ainda a mais de 3 anos e meio das próximas eleições estaduais, Melo e Gabriel são vistos como os dois possíveis nomes para liderar uma chapa do MDB. Até lá, o partido deve superar as feridas ocasionadas pelo racha que dividiu o partido em 2022.
As eleições do ano passado marcaram a primeira vez que o MDB não teve candidato próprio a governador no Rio Grande do Sul, o que gerou polêmica na sigla. Como pano de fundo deste debate, ainda estava a disputa dos rumos políticos-ideológicos que o partido tomaria no maior Estado do Sul do País.
Para unificar o partido, emedebistas têm uma escolha para pensar nos próximos anos. Questionados pelo Jornal do Comércio se seria possível construir esse consenso, lado a lado, Gabriel e Melo riram com descontração e certo nervosismo. O vice-governador tomou a palavra e, mesmo em tom conciliador, não deixou de alfinetar o prefeito.
“Da minha parte, nunca houve dissenso. Não tenho nenhum problema em conversar com quem quer que seja. O MDB tem que se preparar agora para as eleições municipais. Da minha parte, o prefeito Melo vai ter meu apoio para a reeleição. Pois é assim que ajo dentro do meu partido: apoiando os candidatos da minha sigla”, afirmou Gabriel.
Melo e outros importantes quadros do MDB, como o ex-governador Pedro Simon, defendiam candidatura própria para o partido e, já durante o segundo turno das eleições 2022, apoiaram a chapa de Onyx Lorenzoni (PL), que venceu o primeiro turno e foi adversário de PSDB e MDB na fase decisiva do pleito. Já outros políticos históricos como o ex-ministro Eliseu Padilha, padrinho político de Gabriel, apoiaram a aliança entre tucanos e emedebistas.
Ambos concordaram que é muito cedo para debater a próxima disputa a nível estadual. “2026 está muito longe. Acabei de sair de 2022 e ainda estou meio tonto com a eleição e, agora, focado 100% na condução do governo do Estado. Espero que possamos entregar resultados, sempre em parceria com os demais mandatários, como é o caso do prefeito Melo”, disse o vice-governador.
“O nosso foco aqui é outro. A eleição terminou. Quero ser o candidato a ser um bom prefeito para a cidade de Porto Alegre”, resumiu Melo, se distanciando de choque com seu correligionário.
“Ainda tenho dois anos pela frente e nem a reeleição está em pauta ainda. Quem está no governo, tem que trabalhar. Ponto”, finalizou o prefeito.
Após essa frase, subiram junto as escadas do Palácio do Comércio para realizar uma palestra sobre as expectativas do South Summit, que ocorre entre os dias 29 a 31 de março, na semana em que Porto Alegre comemora seu aniversário de 251 anos. Até ao momento, há mais de 80 fundos de 11 países confirmados no evento.