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Carlos Gomes coordenará bancada gaúcha em Brasília
Acordo definiu revezamento de partidos com maior número de cadeiras
A bancada gaúcha no Congresso Nacional fará um revezamento na sua coordenação entre os partidos com mais parlamentares. Portanto, PT/PCdoB/PV (federação), PL, REP e PP indicarão líderes até 2026. Ainda, PSDB/Cidadania (federação), MDB, PDT e Podemos, respectivamente quinto a oitavo partidos com mais deputados, indicarão coordenadores adjuntos.
Neste primeiro no novo formato, o deputado federal Carlos Gomes (REP) será o coordenador dos gaúchos em Brasília e a deputada federal de primeiro mandato Any Ortiz (Cidadania) será coordenadora adjunta.
O PT, cuja federação conta com sete deputados federais e o senador Paulo Paim, abriu mão do primeiro ano do novo acordo. O deputado federal Dionilso Marcon (PT) será o líder da bancada gaúcha em 2024.
O Republicanos de Carlos Gomes tem três deputados federais e o senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República.
O PL conta com quatro parlamentares na Câmara Federal e deve indicar o deputado Marcelo Moraes para coordenar a bancada em 2025. O PP, com três deputados e o senador Luis Carlos Heinze, ainda vai definir sua indicação de líder para o ano de 2026.
O acordo para o revezamento de líderes vinha sendo costurado nos bastidores desde que o deputado Giovani Cherini (PL), coordenador da bancada gaúcha há oito anos, anunciou que não colocaria o nome à disposição para ser reeleito ao cargo.
Antes da costura ser concretizada, Carlos Gomes e Marcon disputavam o posto. Por fim, em reunião que durou cerca de duas horas no Anexo 2 na Câmara dos Deputados, os representantes dos gaúchos decidiram pelo rodízio.
"Penso que o objetivo é fazer uma aproximação ainda maior do Estado para tocar as principais demandas que o Estado necessita. A maior delas é auxiliar o governo do Estado a buscar recursos para essa grande estiagem que tivemos. Também iremos acompanhar a execução das emendas de bancada, que são grandes entregas aos municípios", afirmou Gomes.
Marcon afirmou que o acordo buscou unir os parlamentares gaúchos. "Acho que eu tinha voto para vencer. Mas acho que tínhamos que unir a bancada. Temos muitas pautas para tocar e com urgência", afirmou o deputado.