A executiva estadual do PT decidiu manter a decisão tomada pela direção municipal que impediu o retorno de Marcelo Sgarbossa à sigla. A impugnação da refiliação do vereador foi decidida de forma unânime, por 18 votos favoráveis e zero contrários.
A reunião que deliberou sobre o recurso encaminhado pelo parlamentar ocorreu nesta segunda-feira (27) pela manhã, na sede do diretório - localizada na Capital.
O entrave iniciou após Sgarbossa, então sem mandato, deixar o PT para se filiar ao PV, em uma tentativa de puxar a sigla para a esquerda em uma federação com os petistas. No entanto, com a saída dos vereadores do PT - que ingressaram no legislativo estadual nas eleições de 2022 - Sgarbossa, como primeiro suplente, tentou retornar ao partido para assumir a cadeira.
A tentativa de refiliação gerou contestações por parte do suplente Adeli Sell (PT), próximo na lista de suplência. Sell então entrou com recurso no diretório municipal alegando infidelidade partidária, e os argumentos foram aceitos. Assim, Sgarbossa tentou novamente recorrer, mas agora à executiva estadual, que também não acatou sua filiação.
O vereador já havia antecipado que iria recorrer ao diretório nacional, caso a executiva estadual viesse impugnar sua tentativa de retorno ao partido. Essa é a alternativa mais viável ao parlamentar para permanecer com o cargo. No entanto, se a decisão permanecer pelo seu impedimento de filiação à sigla, o vereador poderá perder sua cadeira na Câmara.
Até o momento, Sgarbossa permanece no Legislativo Municipal, sem estar vinculado a partidos.