Fiel da balança para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pode investigar a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), a bancada do PL na Assembleia Legislativa gaúcha segue sem definir se fará a adesão à comissão. As possíveis assinaturas dos cinco deputados estaduais do partido seriam decisivas para a instauração do inquérito.
Na terça-feira, a bancada do partido se reuniu para debater a questão e não houve decisão. O objetivo era tirar uma posição única da bancada, mas o impasse segue.
Oficialmente, o PL comunicou que "a bancada solicitou aprofundamento das análises técnicas da assessoria e aguardará novas manifestações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para posterior deliberação quanto à assinatura do requerimento", por meio de nota.
Internamente, a bancada estaria dividida. Três deputados estariam dispostos a assinar a abertura da CPI enquanto dois estariam mais relutantes.
O partido afirma que acredita que a privatização seja a melhor alternativa para o saneamento no Estado, mas que, para ser bem-sucedida, é necessário que haja um processo sólido e transparente.
Também cita a ação cautelar no TCE impedindo a assinatura do contrato "devido a suspeitas de insconsistências". "Além do TCE, o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional do Trabalho possuem liminares com o mesmo impedimento", postula o ofício assinado pela bancada do PL