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CÂMARA DE PORTO ALEGRE

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2023 às 10:41

PT nega volta de Marcelo Sgarbossa ao partido

O pedido foi formalizado pelos filiados Adeli Sell e Everton Gimenis

O pedido foi formalizado pelos filiados Adeli Sell e Everton Gimenis


LEONARDO CARDOSO/CMPA/JC
A Executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) de Porto Alegre, reunida nesta segunda-feira (27), deliberou e decidiu por acatar pedido de impugnação da filiação de Marcelo Sgarbossa. O pedido foi formalizado pelos filiados Adeli Sell e Everton Gimenis.
A Executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) de Porto Alegre, reunida nesta segunda-feira (27), deliberou e decidiu por acatar pedido de impugnação da filiação de Marcelo Sgarbossa. O pedido foi formalizado pelos filiados Adeli Sell e Everton Gimenis.
Os 12 membros da executiva presentes votaram da seguinte forma: 7 votos à favor do pedido de impugnação, 2 votos contra o pedido de impugnação e 3 abstenções ao pedido de impugnação. Sgarbosa se pronunciou pelas redes sociais ao compartilhar uma foto com Manuela D’Ávila.
“Este foi o ‘crime’ que eu cometi e agora pago o preço. Disputei a vaga de vice da Manuela em 2020. Coloquei meu nome na disputa pois defendia a tese da aliança com o PSol”, escreveu.
A disputa de suplentes, que se arrasta no ambiente interno do PT desde o início deste ano, teve origem em 2021. Sgarbossa, então sem mandato, deixou o PT para se filiar ao PV, em uma tentativa de puxar a sigla para a esquerda em uma federação com os petistas, mirando as eleições gerais de 2022.
Na época, Sgarbossa havia ficado de fora da bancada do PT na Câmara Municipal – o partido conquistou quatro cadeiras na a Câmara da Capital em 2020, com Leonel Radde (5,6 mil votos), Laura Sito (5,4 mil), Jonas Reis (5,1 mil) e Aldacir Oliboni (4,6 mil). Sgarbossa foi eleito segundo suplente.
Ocorre que Radde e Sito foram eleitos deputados estaduais no ano passado. Reginete Bispo, primeira suplente do partido com 4 mil votos, renunciou ao cargo para ser deputada federal em Brasília, no lugar de Paulo Pimenta, que assumiu como ministro na Secretaria de Comunicação Social (Secom) em 2023.
A lista de suplência, para duas cadeiras vagas, era Sgarbossa (3,8 mil votos), Engenheiro Comassetto (3,4 mil) e Adeli Sell (2,3 mil).
Sgarbossa, então, tentou retornar ao PT para assumir cadeira na Câmara pelo partido. A refiliação do vereador foi alvo de pedido de impugnação por parte de Adeli, que acredita ter direito à cadeira.
Em 31 de janeiro, o PT decidiu impugnar a filiação do ex-petista por “ato de infidelidade partidária”.
Mesmo assim, Sgarbossa assumiu como vereador sem partido em 2 de fevereiro de 2023 e recorreu internamente da decisão.
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