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Conjuntura

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2023 às 19:19

'PSDB é oposição ao PT sobre autonomia do BC', diz Leite

Em Brasília, Eduardo Leite teve agendas no STF e com veículos do centro do País

Em Brasília, Eduardo Leite teve agendas no STF e com veículos do centro do País


Mauricio Tonetto / Palácio Piratini / Divulgação / JC
Antes da agenda no Supremo Tribunal Federal (STF) para audiências individuais com os ministros Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques, o governador Eduardo Leite (PSDB) teve a tarde desta quarta-feira (8) dedicada à imprensa do centro do País, em Brasília.
Antes da agenda no Supremo Tribunal Federal (STF) para audiências individuais com os ministros Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques, o governador Eduardo Leite (PSDB) teve a tarde desta quarta-feira (8) dedicada à imprensa do centro do País, em Brasília.
Na capital federal, Leite comentou sobre os temas mais recentes da política nacional, projetou o futuro do PSDB - partido que preside nacionalmente - e novamente se colocou à disposição para ser uma alternativa à presidência da República em 2026.
Ao Metrópoles, comentou sobre a recente polêmica envolvendo o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Banco Central (BC). "O PSDB tem oposição às posições do presidente Lula e do PT em relação à autonomia do Banco Central, ao ataque que faz às privatizações, uma incompreensão sobre a mudança do cenário economico", afirmou o gaúcho.
"Isso tudo nos causa preocupação. O PSDB deverá ser oposição a medidas que tentem retroceder avanços importantes, do ponto de vista institucional, em relação à economia. Tem aí a tentativa de desfazer o marco regulatório de saneamento, de retroceder no avanço da lei das estatais ou temas relacionados a privatizações. Tudo isso deverá ter oposição do PSDB, mas não fará do PSDB um partido aderente do bolsonarismo. Temos que sair dessa régua estreita. Há vida inteligente fora dessa briga absolutamente nefasta e prejudicial aos interesses do País", completou.
Na tentativa de liderar o centro democrático de volta ao protagonismo, Leite busca divulgar a tese de que a polarização que guiou as últimas duas eleições presidenciais estaria superada. Como exemplo, comparou as eleições dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
"Discordo que a eleição do Senado tenha sido efetivamente Lula e Bolsonaro. A gente não pode sintetizar o Brasil nesta estreita régua. Essa etapa foi superada. Esse tipo de pensamento binário fez com que o País estivesse nessa polarização radical. Na eleição da Câmara, a gente observou PT, de Lula, e PL, de Bolsonaro, votando juntos em Arthur Lira (PP-AL)", afirmou, na mesma entrevista.
Na oportunidade, Leite ainda novamente se colocou a disposição para uma futura candidatura à presidência da República, mas afirmou que não faz de 2026 um projeto pessoal. "Projetando 2026, quero chegar lá dando contribuição para que o País não esteja novamente discutindo Lula e Bolsonaro. Se entenderem que eu seja essa alternativa, posso estar novamente à disposição. Se houver outro nome que melhor seja capaz de aglutinar forças e de representar esse projeto de centro, terá todo meu apoio", disse o gaúcho.
A tarefa de Leite de contribuir para uma alternativa ao Planalto começa internamente. Presidente do PSDB desde a quinta-feira passada, o gaúcho quer repaginar o partido, dar um novo rótulo aos tucanos e tornar novamente protagonista uma legenda que não alcança a presidência desde Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
 
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