{{channel}}
Cerca de 1,2 mil manifestantes são detidos após invasões aos Três Poderes em Brasília
Exército pôs 2,5 mil homens de cinco unidades do Comando Militar do Planalto (CMP) para enfrentar os radicais
Atualizada às 11h32min
A PM do Distrito Federal e a Polícia do Exército iniciaram na manhã desta segunda-feira (9) o esvaziamento da área do quartel-general do Exército em Brasília, cumprindo a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de retirada de todos os golpistas acampados no local. De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de 1,2 mil bolsonaristas estão sendo conduzidos presos para a superintendência da Polícia Federal (PF), em dezenas de ônibus cedidos pelo Governo do Distrito Federal.
As detenções ocorrem após as invasões ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal federal (STF) e Palácio do Planalto no domingo (8), provocando quebradeira e atos de vandalismo em Brasília. Eles foram conduzidos à sede da PF na capital federal onde passarão por uma triagem.
Na manhã desta segunda-feira (9),a PM do Distrito Federal e o Exércitoescoltaram os ônibus com os vândalos até a sede da PF em Brasília. A PM do DF cercou o Quartel-General do Exército em Brasília para cumprir a determinação de Moraes de retirada de todos os bolsonaristas acampados no local.
Os ministros José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, designado interventor federal, acompanharam parte da desocupação do acampamento golpista no DF.
De acordo com militares do Exército presentes no local, a operação foi decidida no domingo em reunião com os ministros Múcio e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e o comandante do Exército, Júlio César Arruda.
O Exército pôs 2,5 mil homens de cinco unidades do Comando Militar do Planalto (CMP) para enfrentar os radicais, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que invadiram os prédios dos Três Poderes. As tropas podem ser empregadas a qualquer momento desde que haja ordem do governo federal.
Moraes anunciou uma série de medidas, entre elas o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por 90 dias e proibir a entrada de novos ônibus na capital federal.