Prestes a deixar a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) destacou as ações do Rio Grande Contra a Fome durante o balanço de sua gestão à frente do Parlamento gaúcho. Tratado como “carro-chefe” de sua presidência, é um programa transversal que visa ampliar o enfrentamento à insegurança alimentar e nutricional no Estado e envolve os Três Poderes.
De acordo com números apresentados por Valdeci, durante o primeiro ano do programa em 2022, mais de 230 toneladas de alimentos foram arrecadados e R$ 40 milhões foram doados pela Assembleia Legislativa e Judiciário para a compra de 142 mil cestas básicas.
“O carro-chefe foi o Rio Grande Contra a Fome. Me emociono muitas vezes porque sei o que é passar fome. Sei o quanto uma pessoa que não tem o que comer, que não tem um pão para dar para o filho, o quanto essas ações são necessárias. Nós percebemos uma contradição impressionante. Temos um Estado que é um dos maiores produtores de grãos nesse País, que produz tanto, temos mais de 1 milhão de pessoas que estão com insegurança alimentar permanente - e a ampla maioria deles em insegurança grave. Essa é a dura realidade”, discursou o deputado.
O balanço da gestão foi um dos últimos atos de Valdeci enquanto presidente do Parlamento. Nesta terça-feira (31), durante a posse dos deputados estaduais eleitos em 2022 para a 56ª legislatura, o petista transfere o cargo para o deputado Vilmar Zanchin (MDB), que conduzirá a Casa neste ano - quando as ações no programa devem ter continuidade.
“O programa foi construído com todos os Poderes. Quando estive governador por pouco mais de dois dias, nós assinamos a permanência por mais 12 meses desse programa. Ele continua. Há compromisso do futuro presidente de dar todo o apoio. Espero que algum dia não seja, mas, enquanto for necessário, acredito que é um programa que veio para ficar”, disse Valdeci.
Durante o balanço apresentado pelo Parlamentar, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) foi mais uma instituição a se somar na luta contra a fome no Estado. O presidente da entidade, Paulinho Salerno (MDB), assinou a adesão ao movimento na manhã desta segunda-feira (30).
“Um programa tão importante para o Estado que vai ter segmento próximo ano. Nós, lá na ponta, desabamos o dia a dia que cada uma das administrações municipais fazem para atender demandas do cidadão na busca por alimentos. Não podíamos deixar de fazer essa adesão representando os 497 municípios gaúcho”, afirmou o prefeito de Restinga Seca.
Com a saída da presidência da Casa, Valdeci voltará a ter sua atuação política e legislativa como deputado estadual. Uma das questões mais imediatas que ele voltará a pautar junto à bancada do PT é a privatização da Corsan.
“Na própria questão da Corsan, nós ainda não perdemos a esperança, assim como a preservação das nossas empresas públicas e a prestação de um serviço de boa qualidade, principalmente na saúde, na educação e na cultura”, declarou em entrevista coletiva.
Questionado pelo Jornal do Comércio se Valdeci se somaria à campanha de outros deputados da oposição ao governo Eduardo Leite (PSDB) por um novo acordo para o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o presidente do Parlamento afirmou acreditar que é possível reabrir as negociações.
“Acho que toda e qualquer negociação é possível para ajudar o Rio Grande. Na nossa avaliação, o RRF foi um processo bastante rápido, sem um amplo debate. Acho que o RS acaba saindo prejudicado. Se houver possibilidade, e parece que há, para dialogar com o governo federal de forma franca, democrática, transparente, produzindo algo que possa diminuir o impacto do RRF aqui, acho que é muito importante. Vamos trabalhar para abrir esse diálogo” disse.
De acordo com números apresentados por Valdeci, durante o primeiro ano do programa em 2022, mais de 230 toneladas de alimentos foram arrecadados e R$ 40 milhões foram doados pela Assembleia Legislativa e Judiciário para a compra de 142 mil cestas básicas.
“O carro-chefe foi o Rio Grande Contra a Fome. Me emociono muitas vezes porque sei o que é passar fome. Sei o quanto uma pessoa que não tem o que comer, que não tem um pão para dar para o filho, o quanto essas ações são necessárias. Nós percebemos uma contradição impressionante. Temos um Estado que é um dos maiores produtores de grãos nesse País, que produz tanto, temos mais de 1 milhão de pessoas que estão com insegurança alimentar permanente - e a ampla maioria deles em insegurança grave. Essa é a dura realidade”, discursou o deputado.
O balanço da gestão foi um dos últimos atos de Valdeci enquanto presidente do Parlamento. Nesta terça-feira (31), durante a posse dos deputados estaduais eleitos em 2022 para a 56ª legislatura, o petista transfere o cargo para o deputado Vilmar Zanchin (MDB), que conduzirá a Casa neste ano - quando as ações no programa devem ter continuidade.
“O programa foi construído com todos os Poderes. Quando estive governador por pouco mais de dois dias, nós assinamos a permanência por mais 12 meses desse programa. Ele continua. Há compromisso do futuro presidente de dar todo o apoio. Espero que algum dia não seja, mas, enquanto for necessário, acredito que é um programa que veio para ficar”, disse Valdeci.
Durante o balanço apresentado pelo Parlamentar, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) foi mais uma instituição a se somar na luta contra a fome no Estado. O presidente da entidade, Paulinho Salerno (MDB), assinou a adesão ao movimento na manhã desta segunda-feira (30).
“Um programa tão importante para o Estado que vai ter segmento próximo ano. Nós, lá na ponta, desabamos o dia a dia que cada uma das administrações municipais fazem para atender demandas do cidadão na busca por alimentos. Não podíamos deixar de fazer essa adesão representando os 497 municípios gaúcho”, afirmou o prefeito de Restinga Seca.
Com a saída da presidência da Casa, Valdeci voltará a ter sua atuação política e legislativa como deputado estadual. Uma das questões mais imediatas que ele voltará a pautar junto à bancada do PT é a privatização da Corsan.
“Na própria questão da Corsan, nós ainda não perdemos a esperança, assim como a preservação das nossas empresas públicas e a prestação de um serviço de boa qualidade, principalmente na saúde, na educação e na cultura”, declarou em entrevista coletiva.
Questionado pelo Jornal do Comércio se Valdeci se somaria à campanha de outros deputados da oposição ao governo Eduardo Leite (PSDB) por um novo acordo para o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o presidente do Parlamento afirmou acreditar que é possível reabrir as negociações.
“Acho que toda e qualquer negociação é possível para ajudar o Rio Grande. Na nossa avaliação, o RRF foi um processo bastante rápido, sem um amplo debate. Acho que o RS acaba saindo prejudicado. Se houver possibilidade, e parece que há, para dialogar com o governo federal de forma franca, democrática, transparente, produzindo algo que possa diminuir o impacto do RRF aqui, acho que é muito importante. Vamos trabalhar para abrir esse diálogo” disse.
Parlamento empossa novos deputados estaduais
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul empossa hoje os 55 deputados eleitos para a 56ª Legislatura, que vigora até 31 de janeiro de 2027. A sessão solene acontece hoje no Plenário 20 de Setembro, onde, na sequência, também haverá a eleição e a transmissão de cargos da nova Mesa Diretora. Conforme acordo pluripartidário firmado entre as quatro maiores bancadas, o deputado Vilmar Zanchin, indicado pelo MDB, presidirá a Casa no primeiro ano da legislatura.
Dos 55 deputados que tomarão posse, 31 já são parlamentares da Casa As demais 24 vagas da 56ª Legislatura serão ocupadas por novos nomes ou por ex-deputados que retornam à Casa, o que representa uma renovação de 43,63%, percentual inferior ao registrado nas eleições de 2018, quando a renovação superou os 50%. O número de representações partidárias se manterá em 15 - 55ª Legislatura iniciou com 17 bancadas, mas diminuiu para 15 ao longo do tempo, com as mudanças de composição.