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Estado executará R$ 5 bilhões em investimentos, projeta Ranolfo
São aportes em diversas áreas, como segurança, saúde, educação e infraestrutura, que vem sendo realizados desde 2021
Guilherme Kolling e Diego Nuñez
O governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) projeta que até o fim deste ano o Estado irá executar, com recursos próprios, R$ 5 bilhões em investimentos do Programa Avançar. São aportes em diversas áreas, como segurança, saúde, educação e infraestrutura, que vem sendo realizados desde 2021. O tucano ainda promete fechar 2022 com superávit no Estado e deixar R$ 1,5 bilhão em caixa para que o pacote de R$ 6,5 bilhões do Avançar seja concluído em 2023, no próximo governo.
Em uma semana difícil e tensa no pós-eleição, em que ficou envolvido com o desbloqueio de estradas, Ranolfo concedeu entrevista ao Jornal do Comércio na sexta-feira, quando projetou entregas que pretende finalizar ainda em 2022, como a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), o leilão do Cais Mauá e a parceria público-privada (PPP) para o presídio de Erechim.
Perfil
Ranolfo Vieira Júnior, 56 anos, nasceu em Esteio. Servidor público há mais de 30 anos, é delegado de Polícia desde 1998 e dirigiu o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) por seis anos. Entre 2011 e 2014, foi chefe de Polícia na gestão do governador Tarso Genro (PT), período em que criou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. No período, presidiu o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil do Brasil. Em 2014, concorreu à Assembleia Legislativa, ficando como suplente. Coordenou a bancada do PTB no Parlamento. Foi secretário de Segurança Pública e Cidadania de Canoas em 2017, na gestão de Luiz Carlos Busato (PTB). É formado em Direito, tem especialização em Gestão de Segurança na Sociedade Democrática e foi professor da Ulbra em Canoas e da Academia da Polícia Civil (Acadepol-RS). Eleito vice-governador em 2018, acumulou o cargo de secretário de Segurança Pública de 2019 a 2022. Filiou-se ao PSDB em 2021. Em 31 de março deste ano, após a renúncia de Eduardo Leite (PSDB), assumiu o cargo de governador do Rio Grande do Sul.