Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Discussão sobre passe livre nas eleições é 'oportunista', diz presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre
Cecchim lembra que a lei foi aprovada em 2021 e diz que é injusto tirar passe livre do feriado de Navegantes, quando as pessoas professam sua fé
ANDRESSA PUFAL/JC
Bárbara Lima
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Idenir Cecchim (MDB), a repercussão crítica sobre Porto Alegre não ter passe o livre no transporte coletivo de ônibus no domingo (2) de eleições é "oportunista". A informação de que o benefício não seria concedido neste pleito foi divulgada na terça-feira (27) pela coluna Pensar a cidade, do JC.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Idenir Cecchim (MDB), a repercussão crítica sobre Porto Alegre não ter passe o livre no transporte coletivo de ônibus no domingo (2) de eleições é "oportunista". A informação de que o benefício não seria concedido neste pleito foi divulgada na terça-feira (27) pela coluna Pensar a cidade, do JC.
"A lei está aprovada há quase um ano. Isso é coisa de um ou dois vereadores de oposição", afirmou Cecchim. Vereadores de oposição, de fato, se mobilizaram para que a prefeitura decrete o passe livre neste domingo, mas não somente eles. Integrantes da base aliada do governo Sebastião Melo (MDB), como a vereadora Mônica Leal, também defendem uma reversão na decisão municipal.
O presidente da Câmara Municipal ainda afirmou que muitas pessoas aproveitam o passe livre para "passear", e que não é justo que a prefeitura pague a conta. "Houve um período de recadastramento junto ao TRE para que as pessoas possam votar perto de casa. Quem não fez, é porque não quis, optando, assim, por pegar ônibus, é uma minoria", argumentou.
Cecchim ainda destacou que não considera justo retirar o passe livre do feriado de Navegantes – numa possível troca pelo dia da eleição –, quando muitas pessoas precisam pegar mais de um ônibus para professar a sua fé. "Votar é uma escolha de cada um." Questionado pela reportagem sobre a obrigatoriedade do voto em comparação à fé facultativa, Cecchim reafirmou que "todo mundo precisa votar, mas todo mundo teve tempo para recadastramento para votar perto do domicílio".