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Eleições 2022

- Publicada em 11 de Agosto de 2022 às 13:29

Assim como na USP, carta pela democracia é lida na Ufrgs

Dois manifestos foram reproduzidos no saguão da Faculdade de Direito

Dois manifestos foram reproduzidos no saguão da Faculdade de Direito


/Estfany Soares/ especial/ JC
Estfany Soares
O saguão da faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, ficou lotado nesta quinta-feira (11) durante a manifestação em defesa à democracia e por eleições livres. A mobilização nacional aconteceu em 49 cidades como resposta dos brasileiros a ataques contra a democracia e às urnas eletrônicas. Em Porto Alegre, o protesto começou logo cedo, em frente ao colégio Júlio de Castilhos, com uma concentração de estudantes e sindicatos. Logo após, o grupo seguiu para a universidade, onde foi lida a mesma carta usada pela Universidade de São Paulo (USP). 
O saguão da faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, ficou lotado nesta quinta-feira (11) durante a manifestação em defesa à democracia e por eleições livres. A mobilização nacional aconteceu em 49 cidades como resposta dos brasileiros a ataques contra a democracia e às urnas eletrônicas. Em Porto Alegre, o protesto começou logo cedo, em frente ao colégio Júlio de Castilhos, com uma concentração de estudantes e sindicatos. Logo após, o grupo seguiu para a universidade, onde foi lida a mesma carta usada pela Universidade de São Paulo (USP). 
 
O evento contou com o apoio do CUT, ASEDPERS, DCE Ufrgs, FECOSUL, entre outras instituições. Estavam presentes, ainda, vários políticos, como Olívio Dutra (PT), Pedro Ruas (Psol), Fernanda Melchionna (Psol) e Vieira da Cunha (PDT).
“Não estamos aqui defendendo partido A, ou partido B, lado A, ou lado B. Estamos aqui defendendo a democracia, as instituições democráticas brasileiras”, diziam os representantes no microfone.
A carta pela democracia da USP foi lida por uma estudante e um professor da Ufrgs. O texto defende o estado livre de direito e expõe repúdio ao totalitarismo e qualquer insinuação ou tentativa de golpe. Ao fim da leitura, os presentes fizeram barulho e entoavam a palavra “Democracia”. 
“No Brasil atual, não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa, necessariamente, pelo respeito ao resultado das eleições. Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona: Estado Democrático de Direito Sempre!", pede um trecho da carte, que conta com cerca de 900 mil assinaturas.
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