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Eleições 2022

- Publicada em 23 de Julho de 2022 às 13:10

PSB confirma Beto Albuquerque a governador e mantém busca por alianças

Recuperando-se da Covid-19, pré-candidato falou em congresso por telão

Recuperando-se da Covid-19, pré-candidato falou em congresso por telão


Jefferson Klein/JC
Jefferson Klein
Mesmo não tendo ainda definição se fará ou não alguma coligação, o PSB já fechou o nome para apresentar como cabeça de chapa para a disputa ao governo do Rio Grande do Sul: Beto Albuquerque. A indicação do ex-deputado foi confirmada em congresso do partido realizado neste sábado (23), no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Mesmo não tendo ainda definição se fará ou não alguma coligação, o PSB já fechou o nome para apresentar como cabeça de chapa para a disputa ao governo do Rio Grande do Sul: Beto Albuquerque. A indicação do ex-deputado foi confirmada em congresso do partido realizado neste sábado (23), no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
Apesar da presença de centenas de apoiadores, o principal “convidado da festa”, não pôde participar do evento porque se recupera da Covid-19. Em mensagem transmitida através de telão, Beto pediu desculpas pela ausência e recomendou fortemente a vacinação contra o coronavírus, pois, segundo ele, se não tivesse sido vacinado, poderia ter “batido as botas”. No campo político, ele defendeu a união e a formação de pactos de compromissos em comum para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
“Mas, em que pese toda a luta, percebo a absoluta falta de solidariedade entre os partidos do nosso campo de esquerda e centro-esquerda”, criticou o ex-deputado. Beto destacou que possui o dobro das intenções de voto do pré-candidato do PT (Edegar Pretto) e três vezes mais do que os nomes indicados pelo PDT (Vieira da Cunha) e pelo Psol (Pedro Ruas). “E não encontrei em nenhum deles a capacidade de discernir que o mais importante é a luta do povo gaúcho do que os interesses partidários”, afirmou.
Para o pré-candidato do PSB, é lamentável que não se tenha convergido para uma única candidatura mais consistente e preparada. No entanto, ele acredita que ainda seja viável alcançar algum consenso e uma aliança, sendo possível nos próximos dias “mudar a cabeça daqueles que estão pensando só na vaidade pessoal ou no interesse partidário”. O ex-deputado alerta que é preciso mudar o Estado e o Brasil, porque um eventual segundo mandato de Jair Bolsonaro seria dedicado ao autoritarismo. “Eu sempre digo: Hitler só fez o holocausto depois que foi reeleito”, adverte.
Beto tem 59 anos e nasceu em Passo Fundo. O primeiro emprego de carteira assinada foi aos 15 anos, como empacotador da Companhia Zaffari. Depois foi mecânico e se formou em direito na Universidade de Passo Fundo (UPF). Teve dois mandatos de deputado estadual, sendo autor da lei que originou a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), e quatro mandatos de deputado federal.
Quanto ao preenchimento dos outros cargos a serem disputados nestas eleições, o presidente estadual do PSB no Rio Grande do Sul, Mario Brück, esclarece que, por enquanto, as vagas para concorrer às funções de vice-governador e ao senado estão abertas. “Temos companheiros que postulam essas vagas, dentro do partido, mas a prioridade é para as alianças e deixaremos essas posições abertas para que possam ser discutidas ao longo dos próximos dias”, comenta Brück. A nominata do PSB é composta por 24 pretendentes ao cargo de deputado federal e mais 47 concorrentes à Assembleia Legislativa.
Sobre alianças, Brück reforça que ainda estão sendo mantidas conversas nesse sentido com o PDT, com o PT, assim como com a ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD). “Estamos abertos para o diálogo com as forças democráticas, só não conversamos, não tratamos, com os partidos que estão no campo bolsonarista, esses não estarão no leque das nossas conversas”, diz. Nesse contexto, ele comenta que a executiva estadual do PSB terá até 5 de agosto para consolidar as eventuais coligações. 
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