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eleições 2022

- Publicada em 04 de Julho de 2022 às 21:28

União Brasil tem 'simpatia maior' por Leite, diz Luiz Carlos Busato

Busato e direção nacional da sigla sinalizam apoio ao candidato tucano

Busato e direção nacional da sigla sinalizam apoio ao candidato tucano


/LUIZA PRADO/JC
Marcus Meneghetti
Embora a direção do União Brasil esteja discutindo com sete pré-candidaturas o apoio na eleição ao Palácio Piratini, o presidente estadual do União Brasil, Luiz Carlos Busato, admite que o partido tem "uma simpatia maior" pela pré-candidatura de Eduardo Leite (PSDB). Além de Busato ter sido secretário de Articulação e Apoio aos Municípios na gestão Leite, o União Brasil comanda três secretarias no governo Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). Em reunião com as lideranças gaúchas do União Brasil neste sábado, o presidente nacional e candidato à presidência da República do partido, Luciano Bivar, disse que a aliança com Leite está 99% fechada. 
Embora a direção do União Brasil esteja discutindo com sete pré-candidaturas o apoio na eleição ao Palácio Piratini, o presidente estadual do União Brasil, Luiz Carlos Busato, admite que o partido tem "uma simpatia maior" pela pré-candidatura de Eduardo Leite (PSDB). Além de Busato ter sido secretário de Articulação e Apoio aos Municípios na gestão Leite, o União Brasil comanda três secretarias no governo Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). Em reunião com as lideranças gaúchas do União Brasil neste sábado, o presidente nacional e candidato à presidência da República do partido, Luciano Bivar, disse que a aliança com Leite está 99% fechada. 
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Além disso, Busato tem uma boa relação com Ranolfo: o atual governador foi secretário municipal de Segurança Pública em Canoas quando Busato era prefeito (2017-2020). Na época, os dois eram filiados ao PTB.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Luiz Carlos Busato revela que os únicos candidatos com que o partido não vai conversar no Rio Grande do Sul são Edegar Pretto (PT), Pedro Ruas (PSOL) e Ricardo Jobim (Novo). O diálogo está aberto com as outras pré-candidaturas, que cobiçam uma aliança com o União Brasil - que possui o maior tempo de rádio e televisão na propaganda eleitoral gratuita.
Jornal do Comércio - Neste sábado, o presidente nacional e candidato à presidência da República pelo União Brasil, Luciano Bivar, veio a Porto Alegre para um encontro com as lideranças locais. Entre outros temas, foi falado de eleições, em especial o possível apoio à candidatura do ex-governador Eduardo Leite (PSDB). Além dos tucanos, o União Brasil está conversando com outros partidos ou pré-candidatos ao governo do Estado?
Luiz Carlos Busato - Na realidade, estamos conversando com sete candidatos: Roberto Argenta (pré-candidato pelo PSC), Gabriel Souza (MDB), Eduardo Leite, Onyx Lorenzoni (PL), (Luis Carlos) Heinze (PP), Beto Albuquerque (PSB) e Vieira da Cunha (PDT). Tirando o PSOL, PT e Novo, estamos dialogando com todos os demais. Quase todos oferecem a vaga de vice-governador ao União Brasil. A exceção é a pré-candidatura de Heinze, que já está definida: a vice é a (vereadora de Porto Alegre) Tanise (Sabino, PTB; e a candidata ao Senado é a vereadora Comandante Nádia, PP).
JC - Em Porto Alegre, Bivar disse que a aliança com Leite está 99% fechada. O senhor foi secretário no governo Eduardo Leite. Agora, o União Brasil comanda três secretarias do governo Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). Isso aproxima o partido da pré-candidatura tucana?
Busato - O União Brasil tem a Secretaria Estadual de Obras, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Secretaria de Direitos Humanos. Por isso, temos uma certa obrigação de conversar com o Eduardo, de ver qual é o caminho que ele apresenta. Mas isso não significa que não possamos conversar com outros.
JC - Existe uma tendência de apoio ao Eduardo Leite?
Busato - Evidentemente, existe uma simpatia maior, porque fazemos parte do governo. O governador Ranolfo Vieira Junior é oriundo das fileiras do PTB, da qual eu era presidente estadual na época. Então, temos uma relação muito estreita. Com o governador Eduardo Leite, existe uma simpatia por ele, isso é inegável.
JC - O União Brasil tem o maior tempo de rádio e TV?
Busato - Sim, é o maior tempo de todos os partidos. Talvez, um pouco por isso, haja o interesse de todos os partidos pela nossa coligação. Além disso, pela minha caminhada como secretário (de Articulação e Apoio aos Municípios), tenho uma boa entrada com todas as prefeituras do Estado. Só na minha secretaria, contemplamos 409 municípios (dos 497).
JC - Já sabe quanto tempo o partido terá no rádio e televisão?
Busato - Pelo o que tenho ouvido, o União Brasil terá em torno de um minuto e meio. É muito tempo.
JC - Quais são os nomes que o União Brasil tem à disposição para preencher a vaga de vice-governador? O senhor aceitaria?
Busato - Depende do candidato. Alguns candidatos, sim. Outros, não. Mas isso passa por uma conversa interna com o partido. E não tem só o meu nome. Tem o meu, o do (ex-prefeito de Porto Alegre) José Fortunati, o do deputado estadual Aloísio Classman, o da Regina Becker. Então, temos condições de oferecer uma nominata boa e experiente.
JC - No cenário nacional, embora o União Brasil trabalhe com a pré-candidatura à presidência da República do deputado federal Luciano Bivar, existe a possibilidade de o partido apoiar à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) ao Palácio do Planalto. O diretório gaúcho do União Brasil pretende esperar o cenário nacional se definir para tomar uma decisão no RS?
Busato - Não, estamos focados mais nas questões do Rio Grande do Sul. No cenário nacional, temos a candidatura do nosso presidente nacional, Luciano Bivar...
JC - Mesmo assim, o partido mantém conversas com Simone Tebet...
Busato - Sim, mas isso não vai interferir de uma maneira muito significativa para nós, aqui no Rio Grande do Sul.
JC - Se o diretório nacional do União Brasil fechasse o apoio à pré-candidatura de Simone Tebet, isso aumentaria a chance de o PSDB, União Brasil e PSDB reproduzirem a mesma aliança na corrida pelo governo do Estado. Esse cenário facilitaria as alianças aqui no Rio Grande do Sul?
Busato - Ajudaria, o palanque seria o mesmo. Para nós, seria muito bom, facilitaria bastante (as negociações).
 
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